quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ultimo Capitulo (Preparem as lagrimas ok? haha)

Ultimo capitulo:

E naquela noite, no dia da formatura, uma coisa que não me deixava era o sorriso iluminado em meu rosto
30 de Novembro
- Promessa é promessa – dizia Zac me levando para a tal viagem.
Eu sorria, não sabia para onde ele me levaria, só sei que seria algo que eu nunca na minha vida eu esqueceria.
- Só me conta para onde nós vamos.
Ele balançou a cabeça.
Cerca de uma hora depois chegamos a um local na qual uma grande montanha se formava, arqueei as sobrancelhas procurando indícios de uma pequena civilização.
- Chegamos – ele disse com um sorriso no rosto.
Mordi o lábio inferior, e em minha cabeça escolhia bem as palavras.
- A gente vai acampar?
- Claro, e sabe o que é melhor? – ele perguntou apontando para o topo da montanha – A gente vai subir lá em cima.
Arregalei os olhos, e olhei para baixo, para a minha perna. Não sei se teria capacidade de escalar uma montanha agora que acabei tirando o meu gesso.
Ele desceu do carro e abriu a porta para mim.
- Vane, está muito cansada?
-Não, por quê?
- Porque vamos começar a escalar hoje.
- Ah claro – minha voz não soava tão animada.
Depois de horas subindo, Zac decidiu parar e descansar.
A noite já devorava o dia, cobrindo todas as partes claras ainda presente. O ar começava a esfriar quando Zac me puxou para perto de seu peito.
- Lembra do dia em que nós vimos as estrelas da minha casa? – ele perguntou.
- Sim, claro.
Ele beijou minha testa e com um sorriso disse:
- Vamos dormir?
Olhei ao redor e só vi uma cabana.
- Vamos dormi juntos?
- Claro. Algum problema?
- Não, nunca.
Entrei na cabana com Zac vindo atrás de mim. Foi só quando deitei que senti o quanto eu estava cansada. Não demorou muito para eu dormir e era apenas setes horas da noite.
- Vanessa? – Zac me chamava – Acorde.
- Que horas são? – perguntei ainda rouca de sono.
- Três – ele suspirou e continuou – da manhã. Temos que terminar de escalar essa montanha.
Pulei num sobressalto. As três da manha, escalando uma montanha?
- Vai ser divertido. É uma promessa.
Assenti. Troquei de roupa ainda atordoada de sono. Zac estava impaciente com a subida, mas logo recomeçamos com a interminável escalada.
Cansada com a subida, acabei pisando torto em uma das pedras, que deslizou ladeira abaixo, fazendo com que eu machucasse meu pé.
- Anda, estamos chegando – ele me animou.
Olhei para o topo, de fato estávamos chegando.
Mais algumas horas se passaram e o auge da montanha se aproximava.
- Vane, chegamos!
- É, chegamos.
Zac me fitou com um sorriso animado no rosto, deixei que ele me abraçasse e então levantei o olhar.
Estava escuro, mas logo iria amanhecer e eu podia sentir que veria o nascer do sol junto de uma pessoa em que eu amava.
- Vanessa, eu te trouxe aqui hoje para fazer um pedido. – deixei que nossos olhares se encontrassem – Eu vim aqui para te pedir em namoro, mas antes de me dar qualquer resposta quero que pense da seguinte forma: um namoro é comparável a essa caminhada, tem o frio que sentíamos, a dor que você sentiu e tem todas as dificuldades que passamos, mas no final sempre haverá o Sol, para nos ajudar e nos acomodar.
Olhei ao redor, o sol começava a nascer, grande, redondo e lindo.
- Eu te amo Zachary David Alexander Efron – sussurei.
- Eu te amo Vanessa Anne Hudgens – ele disse puxando-me para mais perto de si e me beijando. E se eu aceitei o pedido? Diga-me, quem não aceitaria um pedido desse?

**Saaudades de escrever "Coontinua??" aqui haha, Entao goostaram da fic?? Comentem gente e vejo voces na minha proxima, beeijos **

PROXIMA FIC

Entao, eu ja to escrevendo uma nova fic, HSUHASUHSUA ( isso vicia, ruun )

Eu vim aqui pra falar da proxima fic.
A hiistoria:
Vanessa acaba conhendo Zac quando ele a adiciona no msn, e algumas semanas depois desse pequeno acontecimento, Zac acaba se declarando para Vanessa.
Ela nao sabia o que falava, sabia que estava apaixonada por ele, e no desenrolar dessa historia acontece coisas em que Vanessa se surpreende com a capacidade irracional de Zac e infelizmente essa é a primeira vez em que ela derrama uma lagrima por um menino, e a primeira vez em que ela se sentiu completamente apaixonada.

http://amorvirtual-anii.blogspot.com/

Esse é o link, mas o blog ainda nem ta arrumado, vo arrumar tudo hooje! BOM DEPOIS DESSE POST É O ULTIMO CAPITULO hasuhasuhsau

Agradecimentos.

Entao, a fic ta acabando, o ultimo capitulo vai ser depois desse post e quero agradecer a TODOS!
serio mesmo, essa foi minha primeira fic e tipo, eu aamei fazer! Eu amava quando eu abria o blog e via que tinha um novo comentario, eu sempre ficava tao animada para continuar!


Naath
obrigada poor todos os comentarios, obrigada poor tudo amiga, principalmente por nao me fazer desistir!
eu te amoo minha CDF preferiidaa.

Maary
brigada amiga por me incentivar a fazer a fic, por me incentivar com tudo!
Eu te amo amiga.

Luu
amiga, nossa, nem sei o que dizer, voce seempre me ajudou comentando aqui no blog e desde o começo acompanhou,
brigaadaa amiga.

Laai
tipo, eu só vi voce comentando no final, mas foi o suficiente pra eu ficar super agradeciida!
oooobrigadaa
beeijos

Faby
briiiigada aamiga, nossa voce seempre me apoiou e tudo mais, brigadaa mesmo amiga
te amoo, beeijos

Paaula,
amoore, entao, voce sempre veio comentando e me apoiando, obrigada poor todos os comentarios, obrigada por tudo! Espero ver voce na minha proxima fic, ok? haha
Beejos

Guui
vooce sumiu nesses ultimos capituloos =/ sshauhasu mesmo assim, brigada por estar sempre comentando e tuudo mais
beejos

Madelynn
vooce tambem deu uma sumidinha, mas nao tem problema porque voce sempre comenta quando pode. obrigada poor tudo
beeijos

E OBRIGADA A TODOS QUE EU NAO COMENTEI AQUI, PORQUE TIVE PREGUIÇA OU PORQUE NAO DEI CONTA! OBRIGADAAAA MESMOOO GEENTE, MUITO GRATA AQUI SAHUASHUSAH
BEEIJOS !
Espero voces na minha proxima fiic, ok ?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Capitulo 32 (Penultimo Capitulo), DIVULGAÇÃO

Geente, to aqui divulgando o site da minha amiga, é tipo LINDO, PERFEITO, eu to amando a historia.
A historia fala de um homem (Zac) que enquanto ele espera o trem chegar ele acaba conhecendo Vanessa e no pouco tempo em que ele passa com ela, Zac já tem certeza que ela é a garota do seus sonhos.
Sinceramente?? Essa historia promete. ENTRA AI GENTE : http://doce-verao.blogspot.com/


Capitulo 32:

- Claro. Peça.
- Segunda, quer viajar comigo?
Eu fiquei sem fala
- Só você e eu?
- É claro. Vamos, vai ser divertido.
Eu não pensei nem mesmo um minuto para que eu aceitasse o convite, eu não ligava para o que minha mãe pensava, eu iria viajar com Zac, somente eu e ele.
Assim que desliguei o celular da minha mãe tocou, ela arqueou as sobrancelhas, mas logo que começou a falar um sorriso cresceu iluminado em seu rosto.
Eu iria ficar no salão por mais tempo que minha mãe.
- Filha eu vou ao ir a casa da Starlla, mas chegarei a tempo para sua formatura, ok?
- Sim, vai lá mãe.
Já se passava um pouco mais das 06h30min quando eu já estava na escola, o primeiro que eu vi foi Zac. Ele estava mais lindo do que eu pensava, a blusa azul social combinava com seus olhos profundos, o cabelo delicadamente bagunçado, mas perfeito aos olhos de quem o via. Assim que ele me viu, soltou o meu sorriso favorito, o sorriso levemente torto na qual eu amava tanto, ele começou a caminhar em minha direção, os passos leves e soltos.
Zac me abraçou e pude sentir seu perfume suave.
- Você está linda – ele sussurrou em meu ouvido, o seu corpo ainda colado ao meu – e tirou o gesso.
Ergui a cabeça e deixei que nossos olhares se encontrassem.
- Obrigada – falei.
- A viagem ainda ta de pé?
- Sempre – respondi em meio a um sorriso.
Ele sorriu junto comigo.
- Meninos, venham aqui – chamou a professora.
Zac e eu nos olhamos e seguimos em direção a professora.
Tudo estava perfeito, tudo estava pronto, como eu tanto sonhara.
Zac estava radiante, algo que aconteceu na vida dele o estava deixando animado, ou talvez fosse só o prazer de se formar.
- Meninos. Andem, em fila – as professoras estavam angustiadas, tudo as deixavam irritadas para sair perfeito.
E quando eu ouvi o diretor falando do outro lado da cortina, soube que o que eu mais ansiava estava começando.
Eu não parava quieta, quase todos os alunos estavam apreensivos para escutar seus nomes sendo chamados ao palco.
- Vanessa Anne Hudgens – o diretor me chamou.
O nome veio seguido de palmas.
Minhas pernas estavam tremulas, eu sabia que encontraria as pessoas que eu mais amava atrás daquela cortina.
Subi ao palco com o coração aos pulos e o sangue correndo rápido por entre as minhas veias, mas uma única imagem me fez entorpecer: meu pai, sentado em uma cadeira ao lado da minha mãe.
E naquela noite, no dia da formatura, uma coisa que não me deixava era o sorriso iluminado em meu rosto.

**Continua??**

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Capitulo 31 (Antepenultimo Capitulo)

Capitulo 31:

Sorri levemente enquanto ela me ajudava a chegar à porta.
O jantar foi calmo, a mãe de Zac preparou macarrão e comemos normalmente. Dylan tinha ido à casa da namorada e o pai de Zac assim como o meu, estava internado. Ir aquela casa sem o David estar lá era como um bolo sem cobertura – é normal, mas incompleto.
Após o jantar, Zac e eu demos uma fugida para a sala a conversamos por hora, quando estava com ele não me preocupava em como o tempo passava, o que me importava é que estava com ele, sentindo sua voz, sentindo seu sorriso.
Quando bocejei pela primeira vez senti que estava pronta para ir embora. Zac me levou até em casa e tenho que admitir que fiquei meio decepcionada com o “adeus” simples e desajeitado de Zac.
23 de Novembro
Segunda-feira. Minha mãe me acordou mais cedo, pois hoje teria que ir mais cedo para a aula.
O sono ainda me dominava quando cheguei à sala e me deparei com a imagem de Justin debruçado sobre minha carteira.
Eu estava paralisada com o coração aos pulos. Ele notou meu olhar e assim como eu ele se paralisou.
- O que você está fazendo? – perguntei com a voz rouca.
Ele não respondeu, apenas cruzou os braços atrás das costas. Era o que eu pensava, Justin era o anônimo que estava me ameaçando.
- Você não vai contar isso a ninguém não é? – ele perguntou.
- Não, sabe por quê? – eu não esperei a sua resposta – Daqui a cinco dias será minha formatura, eu não vou mais ter que te agüentar e se tudo for ao meu favor, nunca mais irei te ver. Agora a pergunta que não quer calar é porque você fez isso.
Ele abaixou o olhar, eu esperava que ele não me respondesse, mas para minha surpresa houve uma resposta.
- Eu te amava, e você nunca olhava para mim. – ele começou a dizer – Eu sempre fazia de tudo para você me notar, e o que eu ganhava? Nada. Eu queria fazer você me notar, isso era pedir demais?
Eu não iria contar a ninguém, não depois do que ele falou. Justin poderia ter me ameaçado e me “machucado”, mas ele era apenas um menino querendo uma chance. Eu realmente não iria contar a ninguém.
- Sai daqui – pedi – Eu não vou contar a ninguém, mas por favor, saia.
Ele passou por mim com a cabeça baixa. Os sinais de tristeza ainda marcavam o seu rosto menos infantil agora.
28 de Novembro
- Vanessa, levanta – minha mãe gritou de algum lugar da casa – Você tem que ir pro médico e depois pro cabeleireiro.
Levantei num pulo. Era sábado, o dia da formatura e o dia que eu iria sair da tortura de agüentar um gesso.
O dia transcorreu agitado, entre me maquiar, arrumar cabelo e outras coisas mal tive tempo de respirar. Alias isso sempre acontece no dia da formatura, não é?
Eu ansiava para o relógio bater as sete, pois o sonho iria começar, eu estaria largando a escola e viraria uma estudante da faculdade.
Enquanto estava no salão com minha mãe, o meu telefone tocou, era Zac.
- Vane, então, queria lhe pedir uma coisa.
- Claro. Peça.
- Segunda, quer viajar comigo?

**Continua??**

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Capitulo 30

Capitulo 30:

- Vai ser divertido. É uma promessa.
- Pode ser então. – concordei
E então ele desligou
Minha mãe me olhou e arqueou as sobrancelhas.
- Zac? – ela perguntou.
- É. Como sabe?
- Você estava sorrindo, sempre sorri quando fala com ele.
Senti minhas bochechas ardendo de vergonha, desviei meus olhos para esconder minha timidez.
- Aonde vocês vão? – Stella perguntou.
- Ao cinema e depois jantar na casa dele.
- Er, então, você vai ao cinema com a perna quebrada? – ela perguntou olhando para baixo.
Olhei para o teto me sentindo uma burra, um pequeno detalhe como aquele estragou nossa noite de sábado, pelo menos o jantar ainda poderia estar de pé.
- Vane, acho melhor ligar para o Zac – disse minha mãe, sentando-se – antes que ele cancele alguns compromissos.
- É, vou fazer isso.
- Então faça rápido – Stella pegou o celular na mesinha e me entregou.
Disquei o numero tremendo de medo, e se ele não entendesse? Esse era minha maior angustia. Zac atendeu ao primeiro toque.
- Oi Vane.
- Zac, acho que o cinema hoje não vai da muito certo.
Ele demorou a responder. Após um suspiro falou:
- Ainda vai ter o jantar?
- Só se você quiser
- E você ainda pergunta?
Senti meu coração acelerar, ele não estava bravo e pela primeira vez eu iria jantar na casa dele.
- 8 horas? – ele perguntou, tirando-me de meus pensamentos.
- Sim. Claro.
Quando o relógio apontou 7 horas, comecei a me arrumar, com a ajuda da minha mãe, é lógico. Quando se está com a perna engessada não fica muito fácil de fazer as coisas por conta própria.
Após uma hora, escutei a buzina do carro de Zac. Como sempre, ele era pontual e como sempre eu estava nervosa.
- Você está linda filha, vai da tudo certo.
Sorri levemente enquanto ela me ajudava a chegar à porta.

** Continua??**

Nath, sei que falei que seria nesse capitulo em que a Vanessa descobriria quem era o anonimo, maaaas eu acabei escrevendo mais coisa do que eu pensei. Entao sera no proximo capitulo ( agora é certeza amiga, kk )
Beeijos

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Capitulo 29 (aleluia, kk)

Capitulo 29:

- Vane, você está matando a todos com essa depressão – ela suspirou e então continuou – Querida, você não fala com ninguém, não come. Todos os dias o Zac, a Demi e a Ashely ligam aqui preocupados com você. Eles não conseguem mais fazer você dar o seu lindo sorriso. Você parece estar à beira da morte.
Ela se aproximou e sentou na cama, tirou o travesseiro de meu rosto e então me beijou.
- Filha, na hora da aula você abaixa a cabeça e não olha sequer para os lados. No recreio ninguém te acha e na saída é a primeira a sair. O que está acontecendo com você?
- Não é nada – resmunguei.
- Não é nada? Você não faz nada, é isso.
- Eu vou melhorar – prometi
Novas lágrimas começaram a pender de seus olhos, já chorosos.
Eu a abracei com o amor que eu sentia, mas mesmo assim as lagrimas rolavam pelas suas bochechas.
- Mãe, eu vou melhorar. É uma promessa.
Ela ergueu o rosto e me olhou nos fundos dos olhos para ter certeza de que eu não mentia, logo abaixou e olhar e fitou intensamente as dobras que o cobertor adquirira.
- Você promete? – ela perguntou, enquanto olhava o chão.
- Eu juro.
- Você sabe o preço de um juramento?
- Se eu não soubesse, não estaria lhe jurando algo assim.
Ela sorriu entre o choro. Seu olhar transmitia calma, sossego, mas mesmo assim pairava o ar de duvidas. Eu a aninhei no meu colo e assim ficamos por minutos, como se nada estivesse acontecido, como se nada nos separasse – o que de fato, era real.
- Sua formatura é essa semana, no sábado – ela comentou entre o silencio que se expandia.
O fato de meu pai não comparecer a minha formatura, ainda torturava minha mente, mas não me deixei abalar, eu sabia que isso torturaria ainda mais minha mãe.
- Eu sei – falei em meio de um sorriso – Vai da certo, será lindo.
- Mas e seu pai? Ele... – eu não a deixei continuar, assim que percebi o que ela iria falar, tampei sua boca com meus dedos.
- Ele está bem, nós sabemos disso – falei.
Ela assentiu.
Meus dedos roçavam seu cabelo desgrenhado enquanto minha mente vagava, só voltei a prestar atenção realmente quando ouvi a porta do meu quarto sendo aberta.
- Mamãe, to com fome – Stella havia acabado de acordar, e trazia consigo um ursinho antigo, que papai lhe dera em uma noite de natal.
Eu sorri e a chamei para sentar na cama, ela estranhou, mas não hesitou.
Meu celular começou a tocar logo em seguida, eu o segurei e percebi que era ninguém menos do que Zac Efron.
- Vane?
- Oi, pode falar.
- Cinema. Hoje. As sete? – perguntou.
Eu ri.
- Sim.
- E depois, jantar na minha casa.
- Não sei Zac. – disse olhando pra minha mãe. Ela assentiu como se tivesse escutando a conversa.
- Vai ser divertido. É uma promessa.
- Pode ser então. – concordei
E então ele desligou.

** Continua??**
Ok, Ok, seei que estou atrasada (muuuito atrasada), maas nao tenho culpa se as aulas tiraram todo o meu tempo para escrever, agora estou um pouco adiantada com a fic e como to de feerias, fica mais faacil kk.
Sorry
Beeeeijos,

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

UURGENTE!

Gente liinda, deixa eu avisa : eu nao abandonei a fic e nem nada, é que ando muuuuuuuito ocupada, quando falo muito é MUITO mesmo! Entao, nao to teendo tempo de escreveer ABSOLUTAMENTE N-A-D-A.
eu vou tentar de TUDO pra escrever e postar o mais rapido possivel, é que eu tive simulado no sabado e nao parei de estudar e minhaas provas finais começam na sexta, entao vamo combina: precisar ESTUDAR ! kk
eu juro ( juradinho) que vo tenta postar :]
beem, beeeeijos,
e me deeeeeesculpeem ( poooor favor ;] )

sábado, 6 de novembro de 2010

Capitulo 28

Capitulo 28 :

Ele sorriu.
- Não para mim.
Minha mãe veio a meu encontro chorando, as lagrimas por nenhum momento a deixou. Ela secou as novas lagrimas que surgiram de seus olhos e então começou a falar:
- Meu bem, tudo vai da certo. Se o seu pai não estiver presente em sua formatura é que não era para ser assim. – ela suspirou e então continuou – Eu sei o quanto isso significa para você, mas...
Eu não a deixei continuar. Não queria ouvir mais consolos. Não agora.
- Me leve para casa – implorei – Por favor, é tudo o que eu preciso agora.
- Filha, eu não acho...
- Gina, leve Vanessa para casa – Zac a interrompeu – Ela precisa descansar.
Eu assenti. Zac em parte tinha razão, eu estava cansada mais algumas horas naquela sala eu desabaria. Meu corpo estava mole e rígido. Minha mãe beijou a testa de Zac e agradeceu por ele ter me ajudado.
Zac me abraçou e beijou minha testa.
- Não chore mais. Vai dar certo – ele cochichou em meu ouvido.
Minha mãe se ofereceu para levar Zac para sua casa. Ele apenas disse que iria passar no mercado para a mãe e logo iria para a casa.
No caminho para o carro minha mãe tentava me tranqüilizar, mas nada que ele falava me deixava de fato calma. “Tudo o que meu pai havia sonhado a vida inteira estava prestes a se perder por causa de um acidente” pensava comigo mesma. Essa era a minha desculpa por tantas lagrimas derramadas.
Stella estava parada na porta de casa, desesperada. Quando ela viu o carro preto chegando ela se levantou em um pulo e começou a gritar:
- Vanessa onde você se meteu? A escola ligou aqui e está todo mundo preocupado com você! Ninguém sabe de nada.
- Stella, não se preocupe com isso. Eu cuidarei disso mais tarde.
Ela assentiu. Não esperei o resto da discussão para ir para o meu quarto.
A cama parecia sussurrar meu nome e a cada segundo sussurrava mais alto. Deixei que meu corpo desabasse sobre ela e então, os minutos se passaram mais rápidos, embora o tempo não ajudasse. Logo a noite veio tomando lugar, ela devorara o dia em questões de minutos.
Toda a depressão que veio em mim amparou o tempo a passar mais rápido.

OUTUBRO

NOVEMBRO


21 de Novembro
- Vanessa, levanta dessa cama – gritou minha mãe. – Se você continuar assim, vou te levar ao um psicólogo.
Peguei o travesseiro mais próximo e o coloquei sobre minha cabeça. Nesses momentos o que mais me acalmava era o aconchego da escuridão, o que por acaso, era irônico.
Os passos da minha mãe pesavam no assoalho limpo.
- Vanessa Anne Hudgens, levanta agora – ela gritou abrindo as janelas do meu quarto.
A luz que entrou ofuscante no quarto fez meus olhos se cegarem por alguns instantes, naquele fim de semana eu não a senti por um mísero segundo, apenas a escuridão tomava conta do meu quarto, fazendo-me afundar nos meus pesadelos, mas mesmo assim era a escuridão que me aconchegava.
- Vane, você está matando a todos com essa depressão – ela suspirou e então continuou – Querida, você não fala com ninguém, não come. Todos os dias o Zac, a Demi e a Ashely ligam aqui preocupados com você. Eles não conseguem mais fazer você dar o seu lindo sorriso. Você parece estar à beira da morte.

**Continua??**

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Capitulo 27

Capitulo 27:

Tudo agora para mim não parecia ter sentido, tudo estava perdido.
Zac beijou minha cabeça.
- Não se preocupe – ele sussurrou – Por mim.
Em resposta apenas sacudi a cabeça.
- Eu sei que vai – ele continuou – Acredite em mim.
Não tinha resposta. O que uma filha pode dizer nesse momento?
Meu coração palpitava dentro de mim. Ele queria ver as lagrimas em meu rosto, mas eu não as deixei sair, eu as deixei presas. Pelo menos assim poderia transmitir um pouco de tranqüilidade para Zac.
- Eu te amo – ele murmurou.
- Eu também.
- Minha vida é você – ele continuou.
Afastei-me de seu ombro e o olhei nos olhos. Aqueles pequenos olhos azuis, eles me aliviavam.
Sorri timidamente. Eu não tinha palavras. Nunca, em toda minha vida um garoto me tratou como ele – nem mesmo o Andrew. Todas as horas ele dizia coisas que me surpreendiam, todas as horas ele dizia que me amava.
Deixei meus impulsos me conduzirem. Eles me chegaram mais perto de Zac, tão perto que pude sentir sua respiração, o seu hálito. Ele mordeu o lábio inferior – ele sempre fazia isso quando estava nervoso – provavelmente não sabia reagir ao que eu queria. Zac pegou uma mecha de meu cabelo e a colocou atrás de minha orelha. Senti-lo tão perto de mim fazia com que meu coração pulasse de imediato.
- Não posso lhe dar isso agora. Mais tarde talvez. – murmurou.
- Me acalme – pedi.
- Meu amor, agora não é o ideal. Eu te acalmo de outro jeito. – ele soltou um sorriso malicioso. Sorri junto com ele.
Ele tinha razão, não era hora e nem lugar para aquilo. Todo o desespero havia me tomado e eu queria uma simples maneira de livrá-lo, não pensei em minhas atitudes naquele momento.
- Desculpe – sussurrei.
- Não há nada com que se desculpar. Eu sempre estarei te esperando.
- Sempre não é uma palavra muito forte?
Ele sorriu.
- Não para mim.

**Continua??**

sábado, 30 de outubro de 2010

Fic

Entao, eu tava la de boa fazendo o ultimo capitulo da fic quando meu notebook desliga, e eu (burra) nao tinha salvado. Bem, depois de 2 dias eu descubro que meu notebook estragou e ao que tudo indica perdi toda a fic.
Eu vo te que rescreveer todo os 5 capitulos que faltam pra acabar e quando eu reescreve eu posto novamente
Beeijos
deesculpas

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Capitulo 26

Capitulo 16:

Eu me debrucei sobre seu corpo caído ao chão e comecei a chorar.
Acordei ofegante. Esse fora o sonho mais real que eu já tivera. Minha cabeça ainda estava apoiada nos ombros de Zac, ele não se mexia e por um segundo pensei que estivesse dormindo.
- Pesadelos? – perguntou-me.
Assenti. Ele se virou o beijou minha testa.
- Só foi um pesadelo, nada mais.
Fechei meus olhos. As imagens ainda se passavam freneticamente sobre minha mente atormentada.
Alguém no canto da sala pigarreou. Eu me virei e percebi que minha mãe continuava na mesma posição, ela não havia se mexido.
- Sra. Hudgens? – alguém chamou.
Minha mãe não respondeu.
- É ela. – apontei para minha mãe, ela mesmo assim não se mexeu – Alguma novidade do meu pai?
Ele assentiu.
- Bem, digamos que ele melhorou. O coração está batendo normal, mas ele irá se recuperar muito depois do que imaginávamos.
Eu franzi o cenho. Ele então percebeu que eu não havia compreendido.
- Ele iria se recuperar, provavelmente, em novembro, mas com essa parada cardíaca ele irá se recuperar em fevereiro.
As palavras que ele disse embarcaram na minha cabeça. Se a recuperação iria acontecer em fevereiro, meu pai iria perder minha formatura.
Ele sempre falava em como era, e em como seria. Várias vezes ele criou as expectativas mais surpreendentes que um pai poderia fazer para sua filha no dia da formatura. O ano inteiro venho sonhando com esse dia, e agora ele não estará presente. Ele terá que se contentar com apenas fotos e vídeos?
Pisquei os olhos para reprimir as lagrimas e percebi que todos os olhares estavam voltados para mim, exceto o de minha mãe.
- Nessa, ele vai se recuperar – ela murmurou sem mudar de posição. Ela parecia ser a única que compreendeu meu pânico, minha angustia – Tudo vai da certo. Acredite.
Minha mãe se levantou cambaleante e foi conversar junto ao médico. Eu não conseguia escutar e não fazia esforço algum para isso. Encostei minha cabeça no ombro de Zac e apertei os olhos. As imagens do meu pesadelo vinham à tona em minha mente atormentada. Tudo agora para mim não parecia ter sentido, tudo estava perdido.

**Continua??**

domingo, 17 de outubro de 2010

Capitulo 25

Capitulo 25:

Meu pesadelo começou assim:
Estávamos na praia, somente eu e meu pai. Ele ia à frente, me guiando, os passos delicadamente estudados.
- Aonde vamos? – perguntei.
Meu pai cessou. Por pouco não trombei nele.
- O que foi? O que aconteceu? – minha voz saia em um sussurro.
Ele novamente não respondeu. Meu pai continuava parado, como se algo o barrasse. Minhas pernas começaram a tremer de medo, andei cambaleando para perto dele, seu rosto estava vazio, sem nenhuma expressão. Eu o peguei pelos ombros e comecei a sacudi-lo. Nada. Nem uma resposta, nem um sinal.
- Pai – gritava. Minha voz era rouca, como de quem acaba de acordar.
Olhei profundamente em seus olhos, eles traziam dor, agonia e principalmente saudades. Meu coração pulsou mais rápido e compulsivamente eu abracei meu pai com toda a força que eu tinha. O abraço foi quente, embora não foi retribuído, ele não se movia algo estava prendendo-o.
- Papai – murmurei – promete que nunca vai me deixar? Promete?
Eu sabia que ele não me responderia, mas tinha esperanças de pelo menos ele me ouvir.
O céu ao redor começou a adquirir uma cor acinzentada, as nuvens ficaram mais densas e naquele momento sabia que iria chover. O vento batia forte contra as palmeiras, o que fazia com que elas se entortassem quase que ao chão. Meus cabelos voavam com o vento e batiam meu rosto. Meu pai não estava mais em meus braços, ele caminhava em direção ao mar agitado.
- Pai, aonde o senhor vai? – murmurei.
Ele não olhou para trás nenhuma vez, ele começava a se distanciar de mim. Eu o segui apressadamente, minhas pernas indo cada vez mais rápidas a cada passo. Quando estava perto o bastante cometi o erro de olhar para trás na sensação de estar sendo seguida e acabei tropeçando. A areia grudou em minhas pernas molhadas de suor, tentei levantar duas vezes, mas ao que parecia meus pés não seguiam meu comando.
Meu pai hesitou ao chegar no mar. Eu ainda estava caída sobre a areia úmida devido às pequenas gotas que começavam a cair. Ele foi caminhando vagarosamente em direção a água, desta vez sem hesitar uma única vez.
“Vamos, levante-se” pensava comigo mesma. “Anda, seu pai vai se afogar e você está aqui sentada.”
Minhas pernas, então, me obedeceram. Sai correndo para alcançar meu pai, mas já estava tarde demais ele começava a se afogar no mar agitado. Sem saber o que fazer, estendi minha mão para que meu pai a pegasse, ele por nenhum momento pareceu interesse.
- Pai, segure minha mão. – pedia – Pai!
A água o sufocava, ele queria gritar, eu via em seus olhos. Minha mão não cessou quando percebi que ele já estava morto. Continuei a estendê-la cada vez mais para alcançá-lo, novamente sem sucesso. Meu pai começava a afundar, eu pulei na água gelada e peguei o seu corpo. Eu o coloquei com cuidado na areia e tentei sentir seus batimentos cardíacos, a única coisa que eu ouvia era o vento uivando ao redor e o barulho da chuva chegando.
- Você prometeu! – sussurrei – Prometeu que nunca iria me deixar!
Meus olhos estavam vermelhos com a angustia. Novamente abracei o seu corpo, agora sem vida, as lagrimas começavam a se formar pelos meus olhos espremidos contra o peito do meu pai. Sua boca estava entreaberta e se estendia em um pequeno sorriso. Sacudia seu corpo como se pudesse reanimá-lo, mas nenhuma palavra, nem um suspiro saíram dele. Eu me debrucei sobre seu corpo caído ao chão e comecei a chorar.

**Continua??**

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Capitulo 24

Capitulo 24:

Em parte eu acreditava, mas era só uma pequena parte. O pessimismo, agora, que me dominava.
Eu abaixei a cabeça para que ele não visse as lagrimas novamente formando-se em meus olhos chorosos. Ele não demonstrava nada ao ver sua camisa branca manchada com o meu choro compulsivo.
Zac acariciava meu cabelo vagarosamente, mas percebi que seu olhar estava distante, seus olhos estavam fixos em minha mãe. Ela ainda estava cabisbaixa, os braços apoiados nos joelhos a as mãos apoiando o seu rosto. Ela não se movia. Não falava, apenas o leve som de seu choro deixava um ruído no ambiente silencioso.
- Meninos, sentem-se. – ela suspirou, mas não fez movimentos largos – Isso irá demorar muito.
Eu assenti vagarosamente. Tentei desenvolver os braços de Zac que me prendiam fortemente, mas não obtive sucesso. Ele pareceu não notar minha tentativa fracassada. Zac fitava o vazio, imerso em seus pensamentos, a expressão de seu rosto era vaga.
- Vamos nos sentar – propus.
Ele não respondeu. Os pensamentos deviam ter tomado posse de sua mente.
- Ah, vai lá – ele respondeu minha pergunta meio esquecida.
Sacudi a cabeça.
- Não vou sem você. – Ele agora olhava para mim, os olhos frios me fitando.
Ele revirou os olhos.
- Sente-se Vanessa – Zac havia fixado sua boca em minhas orelhas. Eu arrepiei de ouvir sua voz perfeita tão perto de mim.
Mordi o lábio inferior até doer. Ele me puxou para a cadeira mais perto e me obrigou a sentar. Eu o puxei, mas quando chegou perto hesitou.
Mostrei a língua para ele, eu havia ficado um pouco irritada.
- Ei – ele franziu o cenho antes de continuar – Quem mostra língua, pede beijo.
Ele sorriu levemente, não pude deixar de sorrir. Eu o puxei novamente e dessa vez ele não hesitou.
Deixei que minha cabeça caísse em seus ombros rígidos. Eu não havia percebido o tanto que estava cansada. As pálpebras começavam a pesar sobre mim. Eu brincava de cabo-de-guerra com o sono. O lado dele lutava bravamente, enquanto o meu só suportava a força com que ele puxava. Depois de alguns minutos, eu cometi um pequeno deslize, fazendo assim com que o sono puxasse a corda toda para si. As pálpebras pesaram de novo e dessa vez eu as deixei cair. Caí profundamente em meu sono.
Meu pesadelo começou assim.

**Continua??**

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Capitulo 23

Capitulo 23:

- Sra. Hudgens... – ele parou para respirar, e continuou – Seu marido, o coração dele está parando de bater.
Meu coração de imediato pulso acelerado. Zac apertou minha mão fortemente, o que provavelmente iria doer se eu não estivesse preocupada com outra coisa. Minha mãe arregalou os olhos e, sem pensar, saiu em disparada para o corredor.
Fiquei de pé com a ajuda do Zac e andei atrás de minha mãe, varias enfermeiras barravam o caminho, mas nada a impedia. Meus olhos começaram a lagrimejar, Zac me ajudava em cada passo em que eu dava, sempre me segurando para que eu não caísse. Minha mãe tropeçou algumas vezes, e antes de chegar, hesitou na porta. Ela esperou que eu a alcançasse e então segurou minha mão.
- Me ajude – pediu.
- Sim, claro.
As lagrimas já escorriam em seu rosto, cada vez mais rápidas. Assim que ela abriu a porta, vários médicos chegaram e barraram nosso caminho.
- É o meu marido que está lá dentro. Eu quero vê-lo. – As lagrimas davam lugar aos soluços. Cada vez ela apertava minha mão mais forte, o que me deixava apavorada.
- Er, por favor. Deixa que ela dê uma ultima olhada em meu pai – pedi.
O médico não permitiu. Minha mãe ficou cabisbaixa e foi sentar-se em uma das cadeiras em um canto da sala, totalmente excluída.
Agora, as lágrimas que desciam pelo meus rosto, ja molhado. Zac, percendo minha aflição, me puxou para seu peito e me afagou. Ele me aconchegava, enquanto eu reprimia o choro. Tentei sorrir, mas pelo jeito, o sorriso saiu torto.
Zac roçava meu cabelo completamente desgrenhado, seus lábios passavam por ele na tentativa de me acalmar. Fitei seu rosto, ele permanecia calmo, mas eu sabia que ele estava preocupado, assim como eu.
Seus lábios cheios estavam repuxados em um sorriso torto, o meu sorriso. Uma ultima lagrima pendeu no meu cílio inferior, Zac a pegou e deixou-a na ponta de seu dedo e, em um gesto simples s soprou. A lagrima contornou seu dedo suavemente, até que cambaleou e caiu no chão, espatifando-se. Eu ri de sua atitude mediocre de me animar. Zac puxou meu queixo, forçando que nossos olhares se encontrassem.
- Ei, tudo vai da certo. - Prometeu-me.
Em parte eu acreditava, mas era só uma pequena parte. O pessimismo, agora, que me dominava.

**Continua??**
Seei, que o capitulo ta pequeno, aliás muuuito pequeno, mas é que nao tive tempo pra escrever. Minhas provas bimestrais começaram ( só pra me irritar ) e to estudando muito. Me desculpem ;s . maas, vo aumentar os capitulos
Beeijooos

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Capitulo 22

Capitulo 22:

A imagem começou a rodar e depois aos poucos foi escurecendo, eu iria desmaiar.
- Van? – perguntava-me uma voz conhecida, mas eu era incapaz de dizer quem era– Ah! Já acordou?
Meus olhos abriam e se fechavam repetidamente. Os rostos a minha volta estavam embaçados, não conseguia identificá-los ao certo. Eu estava deitada em uma cama macia, e uma mão pendia em minha testa suada.
- Ela está bem, rapaz! Não precisa se preocupar – prometeu uma voz desconhecida.
Alguém suspirou de alivio. Quando finalmente minha visão ficou nítida, reparei nos rostos me encarando. Minha mãe e Zac estavam preocupados em um canto da sala, enquanto duas mulheres – provavelmente as enfermeiras – estavam a minha frente.
- Ei, finalmente acordou – disse Zac, entusiasmado.
Tentei me levantar, só que a vertigem voltou.
- Fique quieta Vanessa – ordenou-me minha mãe.
Eu estava meio tonta ainda, então as palavras não quiseram sair. Não conseguia me lembrar do que havia acontecido, fechei os olhos e vasculhei em todas as minhas lembranças um sinal para me lembrar de tudo, mas não obtive um sucesso muito grande. Lembro-me apenas de ter visto um corpo deitado cheio de fios, foi então que me lembrei de que o corpo pertencia ao meu pai. Fiquei intacta por alguns segundos.
- Ela desmaiou de novo? – a voz de Zac soava desesperada.
- Não – respondi com a voz rouca.
Abri os olhos concentrando- me em cada rosto. A maioria sorria aliviada. Zac mantinha um sorriso leve em seu rosto, porém era o sorriso que eu mais gostava. Ele logo percebeu que eu o fitava e se aproximou rapidamente e em um gesto carinhoso segurou minha mão.
- Sabia que eu não podia deixar você vir sozinha – disse-me Zac.
Eu soltei um sorriso abafado pela minha mão.
- Vanessa! O que você tem na cabeça? – minha mãe ainda estava parada no canto da sala.
- Mãe... e-eu só – gaguejava – Eu só queria ver meu pai.
- E porque não esperou?
- E porque você não me contou? Fiquei parecendo uma boba, enquanto meu pai estava aqui, quase morrendo. Isso não é motivo bastante para você?
Seus olhos ficaram chorosos, ela enxugou uma lagrima que descia cambaleando por sua face. Eu fui bruta com ela, mas qual o motivo de não ser? Ela havia escondido de mim o direto de saber do meu pai, como filha.
Eu, eu não agüentei e comecei a chorar juntamente com ela.
- Não, não chore Vanessa – minha mãe me adulava – Eu estava errada, devia ter contado a você.
- Mãe, e a Stella? Como ela vai reagir? – eu cochichava – Ela vai chorar tanto...
Minha mãe assentiu vagarosamente.
Alguém bateu na porta da sala e logo foi entrando. Pela roupa que vestia - uma calça e um jaleco branco – eu imaginei que fosse o médico.
Seu rosto estava alarmado, ele suspirou e logo foi dizendo:
- Sra. Hudgens... – ele parou para respirar, e continuou – Seu marido, o coração dele está parando de bater.

**Continua??**

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gentee desculpa a demora, dessa vez demorei muito, é que eu estava em semana de prova e eu andava muito ocupada. Desculpa.
Capitulo 21:

- Beleza então, vamos ficar. – ele se aproximou cada vez mais de mim, até estar bem colado a mim.
Eu suava frio, meu coração batia cada vez mais rápido, podia sentir a pulsação acelerada. Justin estava se aproximando, cada vez mais rápido. Eu já podia sentir seu hálito, até que senti seu beijo. Ele passou a mão em minha cintura e continuou a me beijar.
- Já chega! – gritei, empurrando-o para trás.
Zac revirava os olhos com nojo, por ter visto aquela cena. Ele se mantinha de pé e virado de costas para a gente, mas podia ver seus olhos tristes.
- Ah, Vanessa, não deu tempo nem de beijar direito. – Justin pegou uma mecha de meu cabelo e colocou atrás da minha orelha.
- O trato era só a gente ficar, e foi o que aconteceu aqui. – revidei com raiva.
Zac se virou furiosamente, para encarar Justin.
- Trato é trato, já cumprimos nossa parte.
Zac pegou minhas muletas e com impaciência queria me tirar dali o mais rápido possível, eu não o culparia. Se tivesse no lugar dele ficaria furiosa, mas ele tem que entender que tudo foi um plano do Justin, e acho que ele vai entender. Olhei para trás e vi Justin imóvel, com um sorriso malicioso no rosto. Qualquer que fosse o que ele está pensando, concretiza não é bom.
- Zac – murmurei – me desculpa.
- Ah Vanessa, você não tem nada que se desculpar, tanto eu quanto você sabe que tudo não passou de uma cilada.
Estávamos quase na porta de saída, e me senti completamente aliviada. Fugir da escola não era uma das melhores idéias que tive, mas o que me importava mesmo era o fato de ver meu pai. Nossa sorte era que o hospital não era longe, senão teríamos que trocar de roupa ou virar a blusa do uniforme, pois todos que passavam olhavam e alguém poderia nos denunciar. Tirei esses pensamentos da cabeça e me concentrei em Zac. Ele andava lentamente, acompanhando meus passos sem a menor impaciência. Seu rosto estava iluminado por um sorriso e seus olhos estavam fixos em frente.
Ao horizonte, avistei o hospital e suspirei de alivio. Zac virou-se para mim e sorriu.
- Vanessa, eu não estou bravo – ele prometeu- isso é tudo coisa de sua cabeça.
Eu sorri timidamente, mas não respondi ao que ele disse. Eu podia sentir que ele estava magoado, nem que já um pouco. Assim que chegamos, a recepcionista logo foi perguntando se eu havia ido ao hospital para tirar o gesso.
- Não, nós queremos ver nossos pais – explicou Zac– eles estão internados.
- Hum, você sabe qual é o problema? – sua voz soava um pouco nasal, devia estar com alguma gripe.
- Eles – a voz de Zac falhou – Bem, aconteceu um acidente e eles entraram em coma.
- O nome deles, por favor?
- David Efron e Greg Hudgens.
-Esperem um minuto.
Aquela voz já começava a me irritar. Respirei fundo e Zac me chamou para sentar em um dos bancos. Não demorou muito para que a recepcionista chegasse.
- Seus nomes?
- Zac Efron e Vanessa Hudgens – eu já estava sem paciência, então respondi meio brutal.
- Me acompanhem.
Ela nos levou ao uma salinha e nos fez colocar mascaras e tocas. A recepcionista chamou um medico, na qual nos ajudou, pelo visto ele era o responsável pelos nossos pais. O médico nos convidou a entrar em uma sala e pediu para que não tocássemos em nada. Assentimos rapidamente e foi então que vi meu pai, meus olhos ficaram chorosos ao vê-lo em uma cama cheio de fios. A imagem começou a rodar e depois aos poucos foi escurecendo, eu iria desmaiar.

**Continua?**

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Capitulo 20

Como eu falei, se desse eu ia postar o capitulo 20. Descuulpa a demora. ;/

Capitulo 20:
Aquele menino de 15 anos estava pedindo para ficar comigo? Me atrevi a olhar para Zac, ele estava encarando o Justin com raiva – lê-se ele queria matar o Justin. Mas, ao que parecia Justin estava tranqüilo, com um sorriso torto em seu rosto. Não tenho o poder de ler mentes, mas eu sabia o que ele estava pensando, ele sabia que tinha ganhado.
- Eu não vou deixar a Vanessa te beijar.
O sorriso torto de Justin desapareceu, ele ergueu as duas sobrancelhas e ameaçou a falar alguma coisa. Ele apenas ameaçou. Antes que ele pudesse falar algo eu lhe fiz uma promessa.
- Justin, meu pai está no hospital. Eu preciso ir vê-lo. Eu prometo que ficarei com você.
Ele sacudiu a cabeça.
- Eu quero agora, na frente do seu... – ele encarou Zac com desgosto, enquanto tentava achar a palavra certa– na frente do seu amiguinho.
- Justin entenda. Eu juro pra você. – eu ainda mantinha a calma, embora eu visse que Zac não a manteria.
Meus olhos estavam fixos nos de Justin, ele mantinha seu sorriso torto. O que pode levar a ele querer ficar comigo? Ele era... Bonito, isso eu não podia negar. Seus olhos eram de um castanho intenso e seu cabelo loiro era perfeitamente jogado para o lado, agora eu enxergava porque Selena se apaixonara por ele. Seu sorriso torto estava cada vez o deixando mais lindo. Assim que percebi, sacudi a cabeça para tirar os pensamentos dela, agora só o que me importava era o Zac.
- E aí menino? Como vai ser? A Vanessa vai me beijar? – Justin só irritava o Zac.
Olhei para o Zac com os olhos arregalados. Ele respirava pesadamente.
- 1 minuto. – Zac dizia entre os dentes.
- 1? Eu não vou nem chegar perto dela.
- Caso você não saiba – ele respirou e continuou – ela é minha namorada.
Franzi as sobrancelhas de imediato, não havia entendido o emprego da palavra “namorada”. Zac ainda encarava Justin furiosamente. Começava a ficar com medo do que podia acontecer ali, tanto Zac como Justin não tinham... Digamos que paciência. Poderia ocorrer de ambos começarem uma briga, minha única chance era acabar com isso de uma vez. E quando digo acabar, eu estou falando em beijar o Justin.
- Justin. Eu fico com você – minha voz saía num sussurro, como se a decisão que eu havia tomado tivesse sido presa na minha garganta.
Os olhos de Zac me fuzilaram, aquilo me fez quase me desabar. Eu não havia tomado a decisão certa, ou havia?
- Beleza então, vamos ficar. – ele se aproximou cada vez mais de mim, até estar bem colado a mim.

**Continua??**
Sei que o cap ta pequeno, é que queria parar numa parte mais ... aah, voces entendem =).
Beijoos

sábado, 28 de agosto de 2010

Desculpas

Eu to pensando em parar com a fic. serio mesmo gente, nao sei se devo continuar. Eu nao estou tendo tempo pra postar e posto de vez em quando. E alem disso nao acho que minha fic ta ficando boa, entendem?
Bem, por enquanto o blog ta ativo, mas nao sei se vo continuar. Se der eu posto o capitulo 20.
Espero que entendam.
Beeijos =/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Capitulo 19

Capitulo 19:

O menino olhou para o sofá em que eu estava e percebi que ele tinha me visto.
Eu temi ao pensar que ele poderia me denunciar. Fechei os olhos, mas logo os reabri, o menino já estava na porta. Eu balancei a cabeça em sinal de não e ele apenas sorriu, um sorriso malicioso. Não me lembro o nome dele, mas se não me engano era Justin. A Selena já havia gostado dele uma época, nunca a vi tão nervosa quando o garoto deu o fora nela em frente à escola. Isso fazia que eu me tornasse fã do garoto, mas mesmo assim sentia um pouco de pena da Selena.
O menino comentou algo com a mãe que eu não consegui decifrar, fiquei atordoada só de pensar que ele poderia contar a mãe sobre meu esconderijo. Enquanto andavam o menino deu uma ultima olhada e piscou para mim, não havia compreendido bem porque ele piscou para mim só sei que naquele momento fiz uma careta. Ele riu de minha atitude. Quanto mais eles iam se afastando, mais meu coração ia batendo lentamente, eu estava me acalmando a medida que eu não ouvia mais a voz do garoto e nem os passos de elefante da mãe perua dele. Tudo ficou calmo de repente, olhei para o estacionamento do colégio e não vi mais ninguém, olhei em direção ao balcão da secretaria e percebi que a secretaria havia saído, provavelmente para ir ao banheiro ou beber água. Essa seria a nossa única chance, saí de trás do sofá com dificuldade, o gesso e a perna quebrada me dificultavam. Zac logo percebeu nossa chance e saiu de trás do sofá que ficava em frente ao meu, ele me ajudou a levantar. Comecei a ouvir passos e vozes no corredor, olhei desesperadamente para Zac. Ele não pensou muito e simplesmente me segurou no colo enquanto eu segurava as muletas. Ele saiu “correndo” para a porta de saída gemendo, ao chegarmos deparamos com um menino que estava agora pouco dentro da secretaria. Zac arregalou os olhos me colocou no chão, o menino tinha o olhar e o sorriso maliciosos.
- O que você quer? – perguntei, quebrando o silencio.
- Só um beijo gata – suas sobrancelhas se ergueram e seu sorriso malicioso estava mais aberto.
Arregalei os olhos para Zac. Ele estava encarando o menino.
- Menino, olha sua idade. Cresce e depois fica com uma da sua idade – Zac estava furioso com que ouvira há pouco.
- Meu nome é Justin – ele disse entre os dentes – alias, eu vi vocês fugindo da escola. Ou a Vanessa me beija, ou então o segredinho de vocês vai ser compartilhado com o diretor e provavelmente seus pais.

**Continua??**

PS: GENTE DEIXA EU FALAR, EU AMOO O JUSTIN E A SELENA, NADA CONTRA ELES OK ?
SÉRIO MESMO, EU AMO OS DOOIS !

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Captiulo 18

Capitulo 18:

Assim que sai do banheiro, fui para a portaria e deslizei como uma cobra para ninguém me ver. Eu pretendia fugir da escola.
A mulher da secretaria virou para o lado, e tremi ao pensar que eu iria ser descoberta. Fiquei agachada ao lado do balcão da recepcionista e meu coração batia cada vez mais forte. Senti um calafrio na espinha quando alguém colocou a mão em meu ombro. Sem pensar, me virei mais que depressa e já ia dando explicações –mentiras– do que estava acontecendo. Mas assim que me virei tive uma surpresa, havia um homem loiro de olhos azuis na qual chamava Zachary, ele colocou o polegar entre a boca fazendo sinal de silencio. Eu estava imobilizada, como ele descobriu que eu iria fugir da escola? Ele se agachou ainda mais e foi na frente, será que era para me proteger? Não tive tempo de pensar nas hipóteses possíveis, Zac estava mais na frente e tinha que me apressar. A secretaria olhou para frente, me congelei atrás de um sofá imenso, ela grampeou um papel e então continuou a mexer em seu computador. Estávamos quase na porta de saída quando uma mulher chegou, Zac e eu trocamos olhares assustados, ele estava me perguntando com os olhos o que faríamos, caso ela descobrisse. Entrei em completo desespero. A mulher tinha óculos que mal combinavam com seu rosto, ela usava um casaco preto – o que eu considerava um absurdo, era 09h30min da manhã e o sol estava radiante no sol– ela usava uma meia calça branca e botas pretas. Do modo que a mulher andava, dava a impressão de ser rica. Ela andava pelo corredor como se fosse uma passarela, tanto que nem se deu conta que dois alunos estavam tentando fugir da escola. Zac estava escondido atrás de um sofá como eu, só que ele estava na minha frente.
- O que vamos fazer? – ele apenas mexeu os lábios, sem emitir som algum. Eu teria que fazer uma linguagem labial.
Fiz que nem ele, mexi os lábios, mas sem emitir nenhum som.
- Vamos ficar escondidos.
Ele teve dificuldade para identificar a mensagem, por isso tive que repetir. Ele balançou a cabeça e se abaixou para ficar camuflado no sofá. Fiz o mesmo. A mulher era mãe de algum aluno do 1º ano e pelo o que ela conversou com a secretaria o aluno estava tendo dores de cabeça. O sinal para o fim do recreio tocou, eu e Zac não tínhamos mais tempo, e se por acaso o professor sentisse nossa falta? Se a gente não saísse dali agora eles podiam nos pegar. Minhas mãos estavam geladas e eu não ousava em momento alguém me virar para ver o Zac.
Logo o aluno do 1º ano chegou, ele disse que se sentia melhor, mas a mãe insistiu para que ele fosse para a casa. Ele é claro não rejeitou, alias quem rejeitaria? O menino disse que iria pegar a mochila na sala e daqui a pouco voltava. A secretaria sugeriu para a mulher se sentar em um dos sofás enquanto esperava o filho. A mulher agradeceu e se sentou bem no sofá na qual eu estava escondida. Meu coração bateu aceleradamente, tive medo, ela poderia virar a qualquer momento e me descobrir atrás do sofá. Gelei ao pensar nessa possibilidade, a mulher se remexeu varias vezes, o que fazia me deixar aflita. Não sei quanto tempo se passou, mas não foi muito, no mínimo uns cinco minutos.
- Vamos? – a mãe disse.
-Aham. – respondeu o menino.
O menino olhou para o sofá em que eu estava e percebi que ele tinha me visto.

**Continua??**

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Capitulo 17

Me desculpem a demora, mas aí esta o capitulo.
Capitulo 17:

- Vanessa, como você consegue ficar bem depois do que aconteceu com nossos pais?
Eu não estava entendendo, será que esse era o motivo para o choro da minha mãe ontem?
- Zac, o que aconteceu? – perguntei com a voz tremula.
- Você não sabe?
- Ninguém me contou.
Ele abaixou a cabeça e soltou um suspiro triste e então começou a explicar:
- Aconteceu um acidente, eles iam voltar para a casa mais cedo. Meu pai estava dirigindo e se não me engano um homem bateu no carro deles.
Ele soltou um suspiro e continuou:
- O homem que bateu no carro dos nossos pais morreu.
Ele abaixou os olhos, o que me deixou aflita. Uma lagrima escorreu pelo seu rosto.
- Nossos pais, bem, eles entraram em coma. Eles estão com muito risco de vida. Sua mãe não te contou?
Minhas pernas bambearam, meu corpo ameaçou a desmaiar. Zac percebeu meu incomodo com a notícia e me ofereceu um abraço. Ficamos assim, dois amigos chorando e abraçados em frente ao bebedouro. Minhas lagrimas contornavam meu rosto e desciam em direção à camisa de uniforme do Zac. Ele não se importava, pelo menos não demonstrava.
- Vanessa, vai ao banheiro e lava seu rosto. Acho melhor voltarmos.
- Quero ver o meu pai.
- Depois da aula eu juro que vou ao hospital com você.
Uma ultima lágrima desceu contornando meu rosto já úmido. Nesse momento imaginei minha mãe, pensei no que ela estava sentindo. Fui bruta com ela. Entrei no banheiro que ficava ao lado do bebedouro, lavei meu rosto e fiquei olhando meu reflexo no espelho, meu rosto estava vermelho.
- Vanessa, ta tudo bem aí? – Zac deve ter estranhado a minha demora.
Eu não consegui responder, estava sem forças. Coloquei a mão na minha testa e fechei meus olhos, respirei bem fundo e então tomei coragem para sair do banheiro. Zac soltou um sorriso leve, porém encantador. Ele poderia ser a única pessoa que me fazia ficar calma com o que estava acontecendo. Ele segurou minha mão e se virou de frente para mim.
- Van, eu to comovido como você. Se seu pai estivesse na situação da sua mãe e sua mãe na do seu pai, o que ele falaria?
- Não deixe nada de abalar, tudo vai melhorar quando você menos esperar. – falei com o pouco de voz que me restava.
Ele assentiu triste e então continuou:
- Sei que tudo vai ficar bem, é a minha palavra.
Eu ameacei a chorar novamente, mas segurei as lagrimas que já avançavam pelas pálpebras dos meus olhos. Zac caminhou comigo de mãos dadas até chegarmos à sala, a Clarisse viu que Zac estava mais contente e em compensação eu não estava.
- Nossa, o Zac está mais alegre e você Vanessa o que aconteceu?
- Eu estou bem professora. Juro. – soltei um sorriso meio triste. Tinha certeza de que ela não acreditou no que eu falei, mas pelo menos retribui o sorriso.
Eu me sentei e Zac também. Dessa vez Zac demonstrou alegria e eu fiz que nem ele no começo da aula: abaixei minha cabeça e comecei a rezar. Queria ver meu pai agora, sentia falta dele. Eu fui dura com minha mãe, queria vê-la, queria me desculpar. E a minha irmã Stella? Ela por acaso já sabe do acidente? Essas perguntas fluíam na minha cabeça como a água existe no mar. Tentei me concentrar na aula de historia, mas como se concentrar quando a professora estava falando de morte? Irônico não é? Lucas é mais conhecido pelas abobrinhas que fala em sala de aula, mas dessa vez os meninos da sala o apoiaram:
- Clarisse, temos 17 anos, queremos viver a vida no presente. E não ficar relembrando do que aconteceu no passado com essas pessoas.
- Meu querido – Clarisse digeria as abobrinhas do Lucas – foram essas pessoas que te deram a vida que você tem.
Ashley fez uma careta estranha e então rebateu:
- E desde quando eu sou descendente de dinossauros?
Eu não entendi bem o que ela quis dizer. O que a civilização portuguesa tinha a ver com os dinossauros? Não estava interessada em me meter naquilo. Clarisse olhou torto para a Ashley e logo pediu que ela explicasse.
- Uai professora, você não disse que nós somos descendentes dos antigos?
- Sim.
- Então, um dos primeiros seres vivos eram os dinossauros.
Todos riram do pensamento de Ashley, menos eu. Clarisse preferiu encerrar o assunto dando um pequeno trabalho, na qual nós deveríamos perguntar aos nossos parentes–mais velhos ou não– sobre qual era a nossa descendência.
Na hora do recreio, entrei no banheiro e molhei o pescoço. Ashley logo entrou no banheiro a minha procura – lê-se retocar o batom– e me perguntou se eu estava tudo bem. Disse a ela que eu tinha uma idéia louca e que precisava dela.
- Você vai mesmo fazer isso? – ela estava espantada.
- Sim. E eu vou agora. Confio em você Ash.
Assim que sai do banheiro, fui para a portaria e deslizei como uma cobra para ninguém me ver. Eu pretendia fugir da escola.

**Continua??**

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Deesculpas

Geente, me desculpa !! Hoje eu nao vou conseguir postar, pois o capitulo ainda nao ta pronto e nao tive tempo pra terminar !! Me desculpeem
Beeijooos, e espero que entendam.

sábado, 14 de agosto de 2010

Capitulo 16

Capitulo 16:

Subi novamente, dessa vez com mais dificuldade e encontrei minha mãe deitada, com os olhos vermelhos e as lagrimas descendo em abundancia.
- Mãe, o que é? O que esta acontecendo?
- Gina, Vanessa. O almoço está pronto – a empregada gritou lá de baixo.
- Já estamos descendo. – respondi.
Eu olhei para minha mãe, e então sentei em sua cama. Ela devia estar sentindo falta do papai, ela havia ficado fora uma semana. Qual mulher que não sentiria? Minha mãe estava com os olhos vermelhos e o rosto todo encharcado de lagrimas.
- Eu não vou almoçar Vanessa. Pode ir.
- Você vai sim – respondi.
- Eu não estou com fome. Eu vou ter que sair agora.
Abaixei a cabeça triste. Minha mãe estava passando por alguma coisa que não queria contar a ninguém. Ela saiu sem almoço e só voltou de noite.
- Aonde você se meteu? Estávamos preocupadas.
Nesse momento Stella chegou a sala de entrada. Minha mãe não queria conversar, pelo menos era o que ela demonstrava.
- Mãe – Stella começou a falar com uma voz dócil – o que você tem? Porque esta assim?
- Filhas, é que estou sentindo falta de seu pai.
- Era só ligar para ele. Precisava chorar e não almoçar? – respondi.
Stella viu que a situação poderia ficar pior e saiu correndo para meu quarto (na qual estava hospedada por enquanto). Fui atrás dela, mas eu era lerda por causa das muletas.
- Pode deixar, eu vou falar com ela. – minha mãe disse.
Assenti, seria bom minha mãe conversar com ela um pouco. Eu fui para o quarto da Stella e deitei. Estava morrendo de sono, por isso não demorei em pegar no sono.
23 de Outubro.
Minha mãe não saiu da cama para preparar o café e nem para me levar. Tive que ligar para a Ashley, só que ela hoje não iria à aula, estava com febre. Demi vai a pé. Então minha ultima opção era ligar para o Zac. Starlla atendeu e disse que não tinha problema em me levar, até porque morávamos um pouco perto. Ela não demorou em passar, eu me despedi de mamãe e entrei carro. O carro era bastante espaçoso então tinha lugar para colocar as muletas. Zac foi na frente ao lado de sua mãe. Starlla foi conversando comigo durante todo o percurso da escola e quando ela tocava no assunto namoro as bochechas do Zac ficavam avermelhadas. Assim que chegamos Zac se apressou em descer do carro, talvez para a sra. Starlla não falar mais nada que o envergonhasse. Mas logo descobri que o motivo era para abrir a porta para mim, esse tipo de homem (romântico) já foi extinto há algum tempo, mas é bom saber que ainda existem homens assim. Zac naquele dia não estava com uma cara muito boa alguma coisa estava deixando-o chateado. Ele tirou as muletas do carro pegou minha mochila e logo em seguida me ajudou a ficar em pé. Starlla viu o desajeito de Zac e saiu do carro para ajudar o filho. Ela segurou as muletas – pelo menos não foi que nem a Ash – e assim como Zac ela me ajudou.
Sra. Starlla beijou o filho na bochecha e sorriu para mim. Retribui e agradeci por tudo. O diretor Wesley sempre ficava na porta de entrada para vigiar se ninguém estava faltando aula, o que não era muito bom para os matadores de aula. Zac ainda estava triste, tinha certeza que algo estava deixando-o chateado.
- Zac
Ele não me respondeu, seu olhar estava longe e pensativo. Começava a ficar preocupada com o que estava acontecendo ao redor dele. Pensei logo em Dylan, ele não veio à escola hoje, o que era estranho, pois a sra. Starlla não deixa nenhum de seus filhos faltar a aula. Ashley assim que me viu com o Zac saiu gritando e me abraçou.
- Quase que você me derruba garota! – falei.
- Vou deixar vocês conversando. O Corbin está me chamando.
- Ok! – Ashley respondeu.
Olhei nos olhos de Zac e percebi, enfim, que ele andou chorando hoje de manhã. Seus olhos estavam vermelhos. Zac caminhou em direção a porta de entrada do colegio e enquanto ele caminhava provavelmente, enxugou uma lagrima que estava descendo em seu rosto. O sinal tocou. Ashley me ajudou a chegar na sala, olhei para a mesa de Zac, ele estava com a cabeça abaixada entre os braços, eu não tinha certeza se ele estava chorando, mas deu essa impressão quando vi que ele soluçava, um soluço abafado. A professora Clarisse logo começou a aula de historia, eu não conseguia me concentrar. Zac ainda estava com a cabeça baixa o que deixou Clarisse preocupada.
- Zac! Está tudo bem?
Ele levantou a cabeça e então eu vi que ele estava chorando, ele soluçou e falou:
- Não Clarisse, não está!
- Quer desabafar com alguém?
Ashley me olhou assustada, eu falei pra ela que não sabia de nada, pelo menos ele não tinha me falado de nada.
- Vanessa? – Clarisse falava olhando diretamente para mim – você pode acompanhar Zac até no bebedouro?
- Sim, acompanho professora.
Zac se levantou e me ajudou a levantar. Ele caminhava em silencio. Até que tomei coragem e perguntei:
- Zac o que aconteceu?
- Vanessa, como você consegue ficar feliz depois do que aconteceu com nossos pais?

**Continua??**

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Capitulo 15

Capitulo 15:

- Vanessa! Tenho uma idéia! Já sei como a gente vai descobrir quem é o anônimo. – Ashley cochichava somente para mim e Demi ouvirem.
- Serio Ash? Isso é incrível – pela primeira vez Demi ficava impressionada com a Ashley.
- Só observem.
Eu e Demi nos olhamos. Eu sei, também estava impressionada com Ashley, só queria que ela soubesse o que estava fazendo. Ashley se levantou e caminhou em direção a mesa da Selena. Ela se debruçou e cochichou algo que eu não entendi.
- Nessa, você acha que vai da certo?
- Ai Demi, a Ashley é lerdinha às vezes, mas quando tem um plano, pode ser pra valer. Alias o que aconteceu aqui na sala enquanto eu estava fora? Ouvi gritos.
- É que o Andrew falou que iria te conquistar e...
- O Zac não deixou quieto? – chutei.
- É. E daí o Andrew perguntou quem era ele pra falar e começou a briga. O Andrew foi para dar um soco no Zac e a Selena não deixou. O Andrew só ficou com mais raiva e deu um soco na boca dele e ele não teve como reagir, o Wesley já havia chegado na sala.
- Mas, porque a Selena não deixou?
- Não ta na cara? Ela ainda ama o Zac.
Olhei para a mesa da Selena, a Ashley ainda estava lá, e então começou a gritar:
- Admite logo Selena.
- Eu não tenho nada para admitir. Você esta boiando.
O vice-diretor se levantou com raiva e pediu explicações. Ashley nada disse, ela apenas voltou para seu lugar e fechou a cara.
- Não deu certo. – ela admitiu.
- Você acha? Eu já tenho certeza, o que você falou com ela? – Demi cochichava, mas ainda estava falando alto.
- Ah, perguntei por que ela estava mandando os bilhetes. Van, eu acho que ela não esta mesmo mandando os bilhetes. Ela parecia surpresa.
- Ash, a Selena vai fazer ARTES CENICAS na faculdade, ela vai ser uma ATRIZ – Demi revelou, eu não sabia desse detalhe, bem, agora eu sei.
O Joe estava rindo da atitude da Demi, eles estavam namorando ha pouco tempo, mas ainda por cima formavam um lindo casal. Demi pediu licença e se levantou, ela se sentou atrás do Joe e começou a conversar com ele. Eles eram fofos juntos. Andrew também se levantou e sentou no lugar da Demi, isso me deixou um pouco incomodada. Mas tentei não olhar para ele, mas não tinha jeito, ele queria conversa. Peguei meu caderno e fiquei rabiscando a ultima folha, mas isso não desviou minha atenção dele.
- Vanessa. – ele disse enfim.
- O que você quer? – minha voz soava brutamente.
- Quero você de volta.
- Você é louco.
- Só se for por você.
Era só o que me faltava, ele estava falando que era louco por mim? Como se eu acreditasse.
- Van, seu único defeito é não me amar. Alem disso não encontro mais nenhum.
Eu arregalei os olhos. Não sabia o que falar e para me salvar o sinal tocou. Tinha só mais uma aula e então poderia ver Alexa, estava doida para esse momento. Zac voltou, sua boca não sangrava mais e seus olhos azuis se refletiam na luz. Olhei para a Selena, sua boca estava aberta, ela realmente gostava dele, o que me deixava um pouco irritada. Ele sorriu para mim, pelo menos achei que era para mim, e se sentou atrás de quatros cadeiras que nos distanciava. A aula agora era de Ciências, eu não gostava muito, mas também nunca tirei nota ruim. O Zac boiava por completo nas aulas de ciências ele não gostava muito, não podia culpá-lo. Eu recebi uma mensagem no meio da aula, a professora de ciência me mandou um olhar fuzilante e voltou a copiar. Peguei meu celular debaixo da mesa e vi que a mensagem era de Zac.
Não precisa se preocupar, não aconteceu nada de mais na sala do Wesley. Minha mãe vai vir aqui amanha para conversar. Alem disso não teve mais nada. Pode ficar tranqüila.
Olhei para trás e ele sorriu, e então percebi que sua boca estava com um corte no canto direito. Sorri de volta e me virei para frente. Hoje eu dei uma de Zac e boiei na aula.
Finalmente acabou a aula, guardei meus materiais. Demi, Ashley e eu estávamos animadas para encontrar a Alexa lá fora. Ash gritou ao vê-la, Demi a abraçou e eu soltei o maior sorriso que tinha. Ela me ajudou com os bilhetes dizendo que era melhor eu não ligar, o Zac era meu e disse que ninguém podia tirá-lo de mim. Minha mãe ligou para a Ash dizendo para ela me dar carona. A mãe de Ash logo chegou e não ficou incomodada de me dar carona.
Quando cheguei em casa, percebi porque minha mãe não foi me buscar. Ela estava deitada na sua cama com a cabeça enterrada no travesseiro.
- Mãe? O que foi?
Ela não respondeu e também não levantou a cabeça, eu vi então que era melhor eu sai do quarto. Desci para o quarto da Stella e guardei minha mochila. Perguntei para nossa empregada o que estava acontecendo e ela disse que não sabia. A Stella também não sabia, ela só me disse que mamãe recebeu uma ligação e depois subiu para o quarto e despencou chorar. Subi novamente, dessa vez com mais dificuldade e encontrei minha mãe deitada, com os olhos vermelhos e as lagrimas descendo em abundancia.

**Continuaa??**

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Capitulo 14

Capitulo 14:

- Vai da tudo certo, estou ao seu lado. Hoje e sempre.
- Promete?
- Se eu prometo? E você ainda pergunta?
- E se você me deixar?
- Você agora é meu presente e espero que seja meu futuro. O meu mundo gira ao redor de você, meus olhos só te encontram, eu sou o que sou por você me encorajou a encarar a vida.
Me derreti, mesmo com a boca ensangüentada ele parecia não demonstrar dor, ele continua forte. Ele ainda segurava minha mão, e percebi que sua mão estava suada e quente. Ficamos esperando por volta de dez minutos, quando o Wesley gritou da sua sala mesmo:
- Srta. Hudgens venha cá!
- Já estou indo.
Zac soltou a minha mão e antes de eu levantar, ele me deu um beijo na testa. Eu ri da atitude dele.
- Ei, vai da tudo certo. Nada de ruim vai acontecer com você – ele colocou sua mão em minha testa e limpou o sangue que havia deixado lá por causa do beijo.
- Eu não tenho o dia todo, ainda preciso conversar com o Sr. Efron.
- Não é fácil caminhar com a perna quebrada.
Não sei se ele gostou da resposta, mas pelo menos ficou quieto. Aproximei-me, com medo do que ele iria dizer, do que ele pensaria sobre o bilhete. Ele estava com o telefone bem do lado dele, parece mesmo que ele iria informar meus pais sobre o que estava acontecendo. Ele me entregou o bilhete para eu ler. Quando li ele por completo, quase caí na risada. Eu havia entregado o bilhete errado para a professora, aquele bilhete era de algum aluno que estuda à tarde, nele dizia:

O ruim não é tirar o BV, o ruim é tirar a virgindade. Isso aposto que você vai fazer em breve.
No começo da aula eu havia visto esse bilhete, e quando a professora pediu o meu bilhete eu já tinha colocado em baixo da mesa, na hora da pressa e do medo eu acabei confundindo os bilhetes. Pensei em dizer a verdade, mas seria pior. Ele me explicou que eu ainda era jovem, que tinha a faculdade e que tinha muita coisa pela frente. Eu não podia simplesmente aceitar ir pra cama com um menino. Ele disse que não entraria em contato com os meus pais, desde que eu parasse de ler bilhetes na sala e que nunca mais pensasse em ir pra cama novamente. Eu falei que isso nunca mais aconteceria. Ele estava mais calmo, porque antes a vontade dele era de ligar para minha mãe pedindo uma explicação. Wesley me liberou e chamou Zac. Eu encontrei com ele um pouco antes da porta, ele sorriu e entrou. Rezei para que ficasse tudo bem.
Cheguei na sala, todos me encararam, Selena soltou uma risadinha ingrata e a professora de Literatura havia faltado, por isso ocorreu toda aquela baderna na sala. O vice-diretor foi substituir a professora, como ele não tinha matéria, deixou os alunos a toa.
- Nessa, a Alexa acabou de me mandar uma mensagem, ela vai vim pra cá depois da aula. – Demi sentava ao meu lado, então me contou a novidade
Aquela noticia me fez ficar melhor, eu não via Alexa a muito tempo. Ela havia mudado de escola no ano passado, ela queria ter um estudo em uma escola mais forte por causa da faculdade, mas isso não impediu que fossemos amigas. Alias, até ajudou, porque sentimos saudades uma da outra e quando nos encontramos temos mil e uma novidades para contar. Alexa era ótima com garotos, quando comecei a namorar com o Andrew ela já havia me dito que eu não era completamente apaixonada pelo Andrew, mas sim pelo Zac. Ela poderia me ajudar com o Zac e com os bilhetes anônimos.
- Demi, eu te contei dos bilhetes anônimos, certo?
- Sim, sim. Você me falou pelo MSN. Por quê?
- É que to preocupada. Hoje recebi outro. – Ashley sentava atrás de mim e prestava bastante atenção na conversa.
- Foi o que a professora pegou? – Demi ficava cada vez mais interessada.
- Van, você recebeu outro bilhete? Faz tempo que você não recebe. – Ashley perguntou. Afinal ela estava mesmo prestando atenção na conversa?
- Ashley, eu acabei de dizer isso.
- Ah, disse?
Ela realmente era lerda. Ela não estava prestando atenção na conversa.
- Nessa, você tem um plano para descobrir quem é o anônimo?
- O pior que não Demi. A situação ta difícil, não sei como eu vou descobrir. – falei abaixando a voz e olhando ao redor. Selena e Miley pareciam bem interessadas na nossa conversa.
Demi olhou bem para mim, ela me olhou torto e se aproximou.
- Você ta sangrando?
- Hã? A na testa?
- É
- Ah, foi o Zac que me beijou. – assenti sonhadora.
Ashley arregalou os olhos e sorriu, ela tinha um plano.
- Ah, Vanessa, o Zac te beijou de novo? – ela disse um tanto alto, para que todos ouvissem. Inclusive: Andrew e Selena.
Não pude evitar, comecei a rir. Ela era uma besta.
- Vanessa! Tenho uma idéia! Já sei como a gente vai descobrir quem é o anônimo. – Ashley cochichava somente para mim e Demi ouvirem.

**Continua??**
Gente obrigada. Espero que voces estejam gostando da fic, obrigada tambem pelos comentarios. Beeijos

domingo, 8 de agosto de 2010

Capitulo 13

Capitulo 13:

- Vanessa, ande. Vamos à diretoria como eu falei. – a voz de Lilian soava fria.
Quando ela me chamou eu já começava a pensar no que o diretor iria falar. Eu tremia só de pensar no que o anônimo ia fazer. Levantei-me com dificuldade. Quando cheguei à porta, um vento frio me fez arrepiar, olhei para o lado e percebi que o Zac riu de como eu tremi. Lilian me ajudou a chegar à sala do diretor, ao chegar me deu um frio na barriga. Mas eu enfrentei o que quer que aconteça ele poderia me ajudar com os bilhetes. Quando cheguei o diretor Wesley olhou para a Lilian e em seguida para mim.
-Srta. Hudgens? O que esta fazendo aqui? – sua voz tinha um timbre de sacarmos.
- Eu... Bem, a Lilian me mandou para cá.
- Ahn? Não entendi você sempre foi uma boa aluna.
- É que eu recebi...
- Um bilhete e ficou lendo ele durante a aula, e depois negou em me entregar – ela interrompeu minha frase. Podia ter sentido raiva, mas sabia que eu não iria conseguir terminar a frase por completo, só achei que ela poderia ter sido mais educada.
Wesley me olhava, ele concerteza não entendia o que se passava lá. Lilian tirou do bolso um pedaço de papel, temi ao pensar no que o diretor iria falar, mas ainda continuei dura e com a mesma expressão: medo misturado com firmeza.
Lilian estendeu o braço até a mesa do professor e deixou ali o bilhete.
- Diretor Wesley, me perdoe, mas tenho aula agora no 8º. Irei deixar Vanessa aqui para vocês conversarem sobre esse bilhete.
- Sim, professora Lilian, vá. Mas antes passe no 8º B e coloque ordem lá, eles estão gritando demais.
Ri disfarçadamente, o Wesley não percebia que o barulho vinha da nossa sala?
-Srta. Hudgens do que se trata o bilhete?
- Acho melhor você ler, depois eu explico a historia.
- Esta bem.
Ele lia com atenção. Seus olhos passavam de um lado para o outro, o que me fazia segui-los. Escuto um grito. Tinha certeza que era o Zac. O que estava acontecendo? Meu coração disparou, tinha medo de que Andrew atacasse o Zac novamente.
- Wesley, posso beber água? – Inventei uma desculpa para ver o que estava acontecendo.
- Srta. Hudgens, sua sede vai te que esperar. Eu te libero daqui a quinze minutos, no mínimo.
Quinze minutos? Daqui a quinze minutos o Andrew já poderia ter machucado o Zac, ou pior matado. Eu arrepiava só de pensar. Prestava bastante atenção para ver se escutava algum grito que denunciasse o que estava acontecendo.
- Zac! – Era a voz enjoada da Selena.
- Sai daqui Selena. Isso não é com você – Zac respondia brutamente.
Meu coração disparava cada vez mais rápido. Wesley finalmente acabou de ler o bilhete, nunca vi alguém demorar tanto para ler. Ele tirou os oculos e os colocou na mesa. Eu ainda estava de pé, então ele me chamou para sentar-se a sua frente.
- Bem, eu vou ter que informar seus pais, Srta. Hudgens.
- Informa só a mamãe, por favor. Não quero o meu pai nisso.
- Por quê?
- Porque ficaria de castigo. – falei em um tom dócil, para ver se o enganava, mas pela sua expressão não adiantou muito.
Eu não estava prestando muita atenção no que ele falava, meus ouvidos estavam na minha sala. A Ashley ameaçou a chamar o diretor, pensei imediatamente que era uma briga e Zac estava envolvido.
- Mas que diabos esta acontecendo naquela sala? – Wesley gritou nervosamente.
Abaixei a cabeça com medo de responder. Vai que a coisa piorava para o Zac.
- Srta. Hudgens. Espere, vou ir La no 8ºB para ver o que esta acontecendo.
Revirei os olhos, não bastava ele ser bruto, tinha que ser surdo também? Ele levantou de sua cadeira confortável e saiu caminhando para a sala do 8º. Esperei ele sair da sala e fiquei na porta para ver se encontrava alguém da minha sala andando pelos corredores. Wesley já havia percebido que o barulho vinha do 3º ano e foi ainda mais nervoso.
- O que esta acontecendo? – Estava um pouco longe, mas ainda ouvia os gritos do Wesley.
Todos se calaram, ouvi barulhos de carteiras sendo puxadas, certamente todos haviam sentado.
- Sr. Efron, me acompanhe. E você Sr. Seeley, iremos conversar depois.
O Zac estava vindo para a diretoria? E o Andrew? O que havia acontecido? Eu estava completamente aflita e boiando. Meu maior medo naquele momento era ver o Zac ensangüentado. Apressei em me sentar novamente, não queria que Wesley descobrisse que eu estava espionando pela porta. Ele chegou com uma expressão bruta, olhei para o Zac, sua boca sangrava. Ele falou bem baixinho:
- Não aconteceu nada de mais. Eu juro.
Eu não podia acreditar naquelas palavras. Ele estava sangrando, o Andrew iria ser chamado na diretoria, como não aconteceu nada de mais? Nossa professora de artes chegou apressada e precisava conversar com o diretor.
- Srta. Hudgens, nos de um tempo. Sente-se no banco lá fora, ao lado de Zac e iremos conversar assim que a Raquel me explicar o que esta acontecendo.
Balancei a cabeça com um sinal de sim. Sentei- me ao lado do Zac. Ele havia percebido que estava aflita, então segurou minha mão fortemente e cochichou em meu ouvido:
- Vai da tudo certo, estou ao seu lado. Hoje e sempre.

**Continua??**

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Capitulo 12

Capitulo 12:

- Vanessa, pode me mostrar o bilhete?
-Lilian, eu vou guardar.
- Não, Vanessa, não faça isso. Agora quero que você me mostre – ela falou me encarando.
Eu estava tremula, tinha medo de que o anônimo fizesse algo que pudesse me prejudicar. Aliás, o primeiro bilhete fala certo e claramente: “Não conte a ninguém desse bilhete, ou a coisa pode piorar”. Eu sei que eu contei a Ashley, mas ela não era fofoqueira e sabia que podia me ajudar, o anônimo não precisava saber que mostrei para ela. Se eu mostrasse para a professora, ela com certeza iria ler para toda a sala e mostraria para o diretor, e a partir daí minha vida se tornaria a pior coisa que uma garota queria.
- Lilian, eu te mostro, mas pode ser em particular?
- Vanessa – ela começava a perder a paciência – se você não me entregar isso, o diretor vai amar saber do bilhete.
Não, não. O diretor é pior do que a Lilian, ele iria chamar meus pais. Eu decidi me render. Com a mão ainda tremula entreguei o bilhete para a Lilian.
- Obrigada Vanessa.
- De nada?
Ela abriu calmamente o bilhete, analisou e me chamou:
- Vanessa, venha aqui, por favor.
Zac se levantou rapidamente da carteira e se ofereceu para me ajudar.
- Anda Vanessa, eu te ajudo.
- Zac eu só estou com uma perna quebrada, posso me virar.
- Então, vou ficar de olho em você.
Olhei para a turma, todos me encarando. O boato de que eu havia traído o Andrew com o Zac virou febre na escola e era somente isso que eles falavam. Apenas Ashley, Alexa e Zac e acho que a Demi mantinham o amor por mim, pelo menos eu imaginava. Levantei-me. Fui mancando com as muletas até a professora.
- Vanessa que tipo de bilhete é esse?
Ela estava sussurrando, para que o resto da turma não ouvisse.
- Por que está escrito isso? Já contou para os seus pais?
E assim foi, ela mandou uma metralhadora de perguntas, algumas eu respondi, outras não.
- Vanessa, vou ter que mostrar isso para o diretor.
- Não professora. Por favor. Isso é a ultima coisa que eu desejo.
- E o que você vai fazer em relação a isso?
- Eu... Eu não sei.
- Eu sei, esse bilhete vai para diretoria. Sente-se.
Eu estava tremendo, me deu um mal estar, parecia que eu iria desmaiar. O que iria acontecer? O anônimo iria tornar minha vida um inferno. Eu estava suando frio, minhas pernas tremiam. Voltei para meu lugar e abaixei a cabeça, eu estava tonta. Eu imaginaria que a noite que o Andrew atacou o Zac iria acontecer novamente, só que dessa vez não seria apenas um corte na mão, poderia ser pior. Olhei ao redor, Selena estava rindo, Andrew estava falando algo com Corbin e o Zac, pela expressão de seu olhar e de seu rosto ele estava preocupado.
- Vanessa, assim que tocar o sinal para a troca de horário, você ira comigo para a diretoria. Lá iremos conversar sobre esse bilhete.
Estava agoniada, olhei para o relógio para ver quanto tempo faltava. Meia hora. Meia hora para eu subir e ter que enfrentar o diretor.
- Vanessa, ta tudo bem? – Zac perguntou, ele realmente estava preocupado comigo- você esta pálida.
- Estou bem, Zac.
- Mas não parece, o que tinha de tão secreto naquele bilhete?
Essa era a pergunta que eu mais temia, não podia contar ao Zac. Do jeito que ele é protetor ele iria até o fim para tentar achar e o mais provável: iria acabar com ele. Tinha que confiar somente em mim e Ashley para tentar achar a pessoa, mas agora a professora já sabia, o diretor ia saber e provavelmente meus pais também iriam. Demorei um pouco para responder a pergunta de Zac, estava tentando achar uma boa desculpa.
- Era da Ashley – falei sussurrando –ela havia me contado uma coisa que ninguém poderia saber.
- E porque ela não deixou para contar mais tarde?
Mais uma pergunta que merecia uma boa desculpa, mas qual agora?
- Ah, você conhece a Ashley - estava tentando achar novamente as palavras certas -... Bem, ela não consegue ficar quieta.
Ele parou com as perguntas. Acho que tinha realmente o enganado, pelo menos era o que eu pensava. Ele me entregou um papel, ele havia feito metade da redação. Eu li e reli, estava boa, mas iríamos melhorá-la. Enquanto eu escrevia a redação, Zac me fitava tão intensamente que ficava um pouco sem jeito. Seus olhos azuis conseguiam me hipnotizar, ate que não consegui mais fazer a redação, eu estava completamente nervosa e sem jeito. Olhei novamente para o relógio, faltavam menos de cinco minutos para que eu fosse ao diretor, o tempo passa rápido quando estamos ocupados.
- Vanessa, o que quer que aconteça na diretoria, não vou deixar você se sentir culpada.
- Obrigada Zac.
Bateu o sinal. Minhas mãos gelaram. Eu gelei.
- Vanessa, ande. Vamos à diretoria como eu falei. – a voz de Lilian soava fria.

**Continua??**

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Capitulo 11, Dedicação

Dedicação:
Vanessa, nao pense que esqueci de dedicar o seu
capitulo, é que só estava esperando um capitulo
que voce provavelmente iria gostar. Bem, muito
obrigada por tudo amiga, voce sempre me apoia.
Te amo, beeijos.

Capitulo 11:


Van,
“Se toda vez que eu fechasse os olhos, ganhasse
Um beijo seu, fecharia os olhos eternamente.”
Zachary David Alexander Efron.

Não sabia como ele tinha colocado a rosa em minha mochila, imaginava que fosse à hora que fui ao banheiro, mas isso não importava mais. Stella havia trocado de quarto comigo, pois o quarto dela era em baixo, então ficava mais fácil pra mim. Almocei. Minha mãe estava alegre, pois meu pai iria chegar daqui a cinco dias. Ele havia ficado fora a mais de duas semanas com o Sr. David.
Depois do almoço, liguei para Zac.
- Brigada pela rosa
- Ah, você gostou?
- E quem não gostaria? Foi a coisa mais linda que eu já vi, ainda mais o bilhete.
Eu tinha certeza que agora as bochechas brancas de Zac, haviam corado.
- Que bom que você gostou.
- É verdade? O que diz o cartão?
- Porque eu mentiria?
Eu, então, me derreti falando ao telefone. A voz de Zac soava verdadeira, calma e alegre. Eu amava ouvir essa voz.
- Zac, você é realmente um fofo.
-Vanessa, eu vou ter que desligar. É que você sabe, tenho aula de violão.
- Claro, até amanhã.
-Até, minha gatinha – e ele riu ao dizer essa frase, era a risada mais simpatizante que eu ouvi.
Ele desligou. Nesse dia eu fiz tudo o que conseguir fazer. Anoiteceu. Liguei o MSN e recebi uma mensagem. Era do anônimo, ele fez um MSN e me adicionou, provavelmente para fazer ameaças.

** Ameaça do anônimo **
ANONIMO diz:
Quando vai contar ao Zac? Você sabe o que eu fiz e sabe do que sou
capaz.
ANONIMO diz:
Agora é só uma questão de tempo, apresse-se.
**
Agora sim, tinha mais que certeza de que era Andrew. Ele já fez alguma coisa para que eu e Andrew terminássemos e ele deixou bem claro na minha cabeça. Mas, Selena também já havia feito isso, quando ela pediu pra ficar com o Zac e pediu na frente de todo mundo. Estava com raiva e confusa, desliguei o computador e resolvi ler o livro. Adormeci lendo.
22 de Outubro.
- Vanessa, 6 horas. Levanta
-Ta bom, mãe.
Levantei com dificuldade. Troquei de roupa com a ajuda da minha mãe, e tomei café. Durante o caminho para a escola, tirei os dois bilhetes que recebera no dia passado e fiquei analisando-os. Estavam amassados e a letra era a mesma, não podia ser de duas pessoas diferentes, a letra era rabiscada levemente e não era a letra redonda de menina. Achei o bilhete de Zac, li e reli varias vezes. Era lindo e ao mesmo tempo fazia com que meu coração se apertasse de um modo que só o amor verdadeiro faz.
- Vanessa, acho que o Zac já veio te ajudar a descer. - Minha mãe falou com um sorriso no rosto.
- Ele é um fofo.
Zac abriu a porta para mim.
- Can you help? (posso te ajudar?) – disse ele em inglês para fazer graça.
- Yes. My baby.
Zac riu. Aquela risada que fazia melhorar o momento, que me fazia arrepiar, que fazia me paralisar para ver cada movimento de sua boca perfeita e levemente vermelha e alinhada. Ele chamou Ashley para ajudar. Zac me pegou no colo, os braços deles deram volume com o peso, e se eu gostei disso? É lógico, ele era delicado, parecia que ele segurava um pequeno corpo de um bebe recém nascido, que havia acabado de sair da barriga da mãe. Ashley tirou as muletas do carro e as colocou em pé no chão, é claro que elas não ficavam paradas e Ash demorou um tempo para perceber.
- Ashley – falou Zac – você tem que segurar as muletas, elas não param em pé.
Ashley enrubesceu. Tive que rir daquela minha amiga desajeitada. Enfim ela entendeu e Zac me colocou no chão. Subimos a escada. A professora Lilian estava a nossa espera.
- Vanessa, o que aconteceu?
- Bem, tropecei na escada e quebrei a perna.
Ela sorriu.
-Vai se sentar, Vanessa. Vou começar a aula.
Peguei meus materiais e coloquei de baixo da mesa, fiquei um tanto aliviada ao ver que não havia nenhum bilhete em baixo da mesa. A aula era de redação, então ela pediu para fazermos uma redação de dupla. Zac e eu ficamos juntos.
- Que tal uma redação de um homem que fica melhor amigo de uma garota e quando ele vê já esta amando ela?
Tenho que admitir a ideia de Zac era boa, mas o que me preocupava era que o fato de eu e Zac estarmos fazendo a redação juntos, provocou o anônimo e fez com que ele mandasse um novo bilhete, só que não estava em baixo da minha carteira, estava caído sob os pés dela.


Lilian percebeu que eu estava lendo algo.
- Vanessa quer me passar o bilhete? Quero ler também.


**Continua?? **

Gente, muito obrigadaa. Voces estao comentando e estao me deixando feliz. Eu nao queria falar a voces, mas eu vo falar. Eu estava pensando em deixar esse blog, porque pensava que voces nao estavam gostando, aí minhas amigas falaram que eu nao iria largar, porque elas estavam gostavam. Bom, eu nao vou deixar esse blog, até porque acho que voces estao gostando e pelo menos tem alguns comentarios.

Beeijos =)

domingo, 1 de agosto de 2010

Desculpas, Divulgação e Capitulo 10

Desculpas:
Me desculpem, sei que atrasei com a fic, mas nao foi por falta de ideia, é que eu tive que viajar e pensei que voltaria para a casa, mas minha mae decidiu visitar minha avó e lá nao tem internet, somente hoje cheguei em casa. Deesculpaa.
Divulgaçao:
http://zanessalovestories.blogspot.com/
Esse blog é da Madelynn, ja fuui lá e tenho que falar que é suupeer fofo, vale a pena seguuir!!
http://danidrewhotmailcom.blogspot.com
Gente, a fic ainda ta no comecinho, é lindoo o blog da Dani, entrem lá !!
http://annie-historiaszanessa.blogspot.com
Ela ainda nem posto o primeiro capitulo, só a sinopse, ta lindo o blog. Passem lá!!

Capitulo 10:

O texto não denunciava se era homem ou mulher, mas do jeito que falou que é capaz de tudo imaginei que fosse o Andrew.
Na hora do recreio não parava de pensar no bilhete, eu havia guardado ele dentro da mochila, mas mesmo assim tinha medo de que alguém visse. Ash percebeu meu medo e perguntou:
-Amiga, o que aconteceu?
- Ash, recebi um bilhete... Anônimo.
- De quem?
Revirei os olhos.Sabia que a Ashley era meio lerda, mas não sabia que chegava a esse ponto.
- Ashley era ANONIMO – falei entre os dentes.
- Ah, o que dizia?
- Era sobre o Zac, para eu deixá-lo, senão nos iríamos sofrer as consequências.
- Selena ou Andrew?
Ela estava pensando o mesmo que eu.
- Acho que o Andrew. Sei la, o jeito que estava falando parecia o Andrew. Quando chegar na sala te mostro.
- Ok!
Passei o recreio inteiro tentando juntar peças para ver se descobria algo. Pensei em varias coisas do tipo: pegar o caderno da Selena emprestado para ver se era a letra dela, mas não podia ser letra de menina, porque estava rabiscado demais e também não podia ser do Andrew, conhecia a letra dele. Miley? Não, ela não gostava do Zac, mas era amiga da Selena. Demi? Nunca, Demi tinha brigado com Selena e ela só tinha olhos pro Joe e Demi era minha mais nova amiga, ela nunca faria isso. Eu não fazia ideia. O sinal tocou, Ash e Zac me ajudaram a subir a escada para não chegarmos atrasados, mas mesmo assim fomos os últimos a chegar e vi que o Anônimo tinha deixado mais um bilhete.
Mostrei os dois bilhetes para a Ash, ela ficou inconformada de como o anônimo não tinha ideia. “Quem escreve tic tac,tic tac em um bilhete?” Pensamento da minha querida amiga Ash.
Novamente olhei ao redor da sala pra ver se encontrava alguém olhando pra mim ou rindo. Selena estava comentando algo com Miley, Andrew ficava rindo com Lucas, as minhas duas suspeitas comentavam sobre algo que podia ser o bilhete anônimo. Márcia então continuou com sua aula sobre ângulos, o que fazia Zac boiar por completo e Ashley fazer o que mais gostava: arrumar as unhas na aula.
A única que prestava atenção nas aulas era eu, mas nesse dia nem eu conseguia prestar atenção. - Até você Vanessa?
-Como assim professora?
Marcia revirou os olhos de raiva, ela olhou para Ashley fuzilando-a.

-Ashley, guarda essa lixa de unha, senão ela vai virar pedacinhos.

Ashley me olhou assustada, Márcia já estava perdendo a paciência.
- Vanessa, você é a única que presta atenção na aula, mas hoje você esta completamente desatenta.
- Desculpa professora.
- Então, a bissetriz é uma reta...
E a partir daí não prestei mais atenção. Durante a escola não recebi mais bilhetes, o que me deixou aliviada, mas por outro lado estava meio que com raiva por não ter descoberto quem era o anônimo.
Zac logo percebeu minha aflição e não demorou muito para perguntar.
- E aí minha linda? O que foi?
Ok. Não estávamos namorando, pelo menos não recebi nenhum pedido.
- Não foi nada-menti.
Minha mãe veio me buscar, ela não demorou muito. Zac apenas me deu um beijo na testa e Ashley me ajudou a entrar no carro. Quando chegamos em casa abri a mochila e havia uma rosa, não sei de onde ela havia surgido, mas imaginava que fosse de Zac, e acertei, junto dela havia um bilhete:

Van,
“Se toda vez que eu fechasse os olhos, ganhasse
Um beijo seu, fecharia os olhos eternamente.”
Zachary David Alexander Efron.


**Continua??**

Brigada peloos comentariios, e se puderem divulguem e comentem. Beeijos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Capitulo 9

Capitulo 9:

Tinha certeza que eu estava branca, como que minha melhor amiga pode fazer isso comigo? O que ela tinha na cabeça?
-Esta brava, não é?
- Não Ash, não estou. Mas o que você tinha na cabeça?
- Eu queria te ajudar. Eu vi o Andrew beijando outra garota e eu fiquei com raiva por você, e eu pensei que você ia ao aniversario do Zac e que fosse ao shopping comprar o presente dele, então, eu fui para você ver que o Andrew não era o garoto certo pra você.
- Ashley e precisava fazer tudo isso? Bastava me avisar.
- E quem garante que você não ia acreditar?
Ashley estava certa, eu estava tão cega pelo Andrew que não acreditaria se ela me contasse isso. Eu não estava brava com ela, ela estava querendo me ajudar.
- Amiga, não estou brava. Eu iria fazer a mesma coisa.
Ela então me abraçou.
- Vamos fingir que nada aconteceu? – falei.
- E ainda pergunta? É lógico.
Era tão bom ter uma amiga em que você confia, no fundo, no fundo eu estava brava com ela, mas, eu não queria falar nada com Ashley Tisdale, ela era tudo pra mim, meu porto seguro.
Eu e Ashley ficamos conversando até tarde, eu adorava ter minha patricinha ao meu lado. E minha mãe estava em casa, o que me deixava mais confortável para conversar de tudo com a minha amiga.
- Van, é verdade que você não esta brava comigo?
- Porque eu estaria?
Ashley me deu um abraço tão gostoso, que só ela sabia me dar.
- Amiga, porque você ficou me ligando?
- Ah, era pra te contar o negocio da Selena.
- Você acha que é verdade?
- Fofa, você sabe melhor que eu que a Selena é doida com o Zac. Ela faria qualquer coisa para ter o Zac de novo nas mãos dela.
Isso eu sabia que era verdade, Selena faria qualquer coisa para que Zac voltasse com ela. Enquanto a gente conversava a mãe de Ashley ligou, disse pra ela voltar para a casa antes que escurecesse e Ash como uma boa filha obedeceu, esperou que minha mãe voltasse e foi para a casa. Nesta noite eu dormi sozinha.
20 de Outubro.
Ultimo dia que eu ia ficar nesse hospital, parecia loucura, mas estava doida para voltar às aulas. O dia passou entediante, sem nenhuma visita e sem Zac.
21 de Outubro
Finalmente, recebi alta bem cedo para que eu pudesse ir a escola, afinal já tinha faltado um dia. Queria ver o que a Selena estava aprontando. Minha mãe chegou bem cedo ao hospital e me ajudou a trocar de roupa. A escola. Quando entrei, Zac estava na porta de entrada como sempre, ele adorava ficar ali. Como um belo cavalheiro me ajudou a chegar na sala e sempre ria e brincava comigo.
-Van, quer saber o quanto eu te amo?
- Claro.
- Multiplique as estrelas do universo pelas águas do oceano.
- Zac, se eu fosse juíza te julgaria culpado por roubar meu coração.
Sei que não estávamos namorando, mas que estava rolando um clima tava. Chegamos um pouco atrasados para a aula, por quê? Tivemos que subir as escadas, e eu estava com a perna quebrada, acredite não é fácil. A professora Márcia não se importou muito, mas também não ficou com uma cara muito boa. Zac sentava na ultima cadeira da minha fila e eu era a primeira. A única coisa que nos separava eram quatro mesas, mas para Zac as cadeiras não existiam.
Peguei o material da minha mochila e guardei de baixo da mesa como sempre faço e notei que em baixo da minha mesa tinha um bilhete, parecia que alguém já havia descoberto que eu voltaria às aulas e aproveitou para dar boas vindas. Estava na duvida de quem desconfiava se era Drew ou se era a Selena.


Olhei ao redor, todos estavam copiando, menos o Zac que olhava para mim, ele piscou e voltou a copiar. O texto não denunciava se era homem ou mulher, mas do jeito que falou que é capaz de tudo imaginei que fosse o Andrew.

**Continua??**