terça-feira, 17 de agosto de 2010

Capitulo 17

Me desculpem a demora, mas aí esta o capitulo.
Capitulo 17:

- Vanessa, como você consegue ficar bem depois do que aconteceu com nossos pais?
Eu não estava entendendo, será que esse era o motivo para o choro da minha mãe ontem?
- Zac, o que aconteceu? – perguntei com a voz tremula.
- Você não sabe?
- Ninguém me contou.
Ele abaixou a cabeça e soltou um suspiro triste e então começou a explicar:
- Aconteceu um acidente, eles iam voltar para a casa mais cedo. Meu pai estava dirigindo e se não me engano um homem bateu no carro deles.
Ele soltou um suspiro e continuou:
- O homem que bateu no carro dos nossos pais morreu.
Ele abaixou os olhos, o que me deixou aflita. Uma lagrima escorreu pelo seu rosto.
- Nossos pais, bem, eles entraram em coma. Eles estão com muito risco de vida. Sua mãe não te contou?
Minhas pernas bambearam, meu corpo ameaçou a desmaiar. Zac percebeu meu incomodo com a notícia e me ofereceu um abraço. Ficamos assim, dois amigos chorando e abraçados em frente ao bebedouro. Minhas lagrimas contornavam meu rosto e desciam em direção à camisa de uniforme do Zac. Ele não se importava, pelo menos não demonstrava.
- Vanessa, vai ao banheiro e lava seu rosto. Acho melhor voltarmos.
- Quero ver o meu pai.
- Depois da aula eu juro que vou ao hospital com você.
Uma ultima lágrima desceu contornando meu rosto já úmido. Nesse momento imaginei minha mãe, pensei no que ela estava sentindo. Fui bruta com ela. Entrei no banheiro que ficava ao lado do bebedouro, lavei meu rosto e fiquei olhando meu reflexo no espelho, meu rosto estava vermelho.
- Vanessa, ta tudo bem aí? – Zac deve ter estranhado a minha demora.
Eu não consegui responder, estava sem forças. Coloquei a mão na minha testa e fechei meus olhos, respirei bem fundo e então tomei coragem para sair do banheiro. Zac soltou um sorriso leve, porém encantador. Ele poderia ser a única pessoa que me fazia ficar calma com o que estava acontecendo. Ele segurou minha mão e se virou de frente para mim.
- Van, eu to comovido como você. Se seu pai estivesse na situação da sua mãe e sua mãe na do seu pai, o que ele falaria?
- Não deixe nada de abalar, tudo vai melhorar quando você menos esperar. – falei com o pouco de voz que me restava.
Ele assentiu triste e então continuou:
- Sei que tudo vai ficar bem, é a minha palavra.
Eu ameacei a chorar novamente, mas segurei as lagrimas que já avançavam pelas pálpebras dos meus olhos. Zac caminhou comigo de mãos dadas até chegarmos à sala, a Clarisse viu que Zac estava mais contente e em compensação eu não estava.
- Nossa, o Zac está mais alegre e você Vanessa o que aconteceu?
- Eu estou bem professora. Juro. – soltei um sorriso meio triste. Tinha certeza de que ela não acreditou no que eu falei, mas pelo menos retribui o sorriso.
Eu me sentei e Zac também. Dessa vez Zac demonstrou alegria e eu fiz que nem ele no começo da aula: abaixei minha cabeça e comecei a rezar. Queria ver meu pai agora, sentia falta dele. Eu fui dura com minha mãe, queria vê-la, queria me desculpar. E a minha irmã Stella? Ela por acaso já sabe do acidente? Essas perguntas fluíam na minha cabeça como a água existe no mar. Tentei me concentrar na aula de historia, mas como se concentrar quando a professora estava falando de morte? Irônico não é? Lucas é mais conhecido pelas abobrinhas que fala em sala de aula, mas dessa vez os meninos da sala o apoiaram:
- Clarisse, temos 17 anos, queremos viver a vida no presente. E não ficar relembrando do que aconteceu no passado com essas pessoas.
- Meu querido – Clarisse digeria as abobrinhas do Lucas – foram essas pessoas que te deram a vida que você tem.
Ashley fez uma careta estranha e então rebateu:
- E desde quando eu sou descendente de dinossauros?
Eu não entendi bem o que ela quis dizer. O que a civilização portuguesa tinha a ver com os dinossauros? Não estava interessada em me meter naquilo. Clarisse olhou torto para a Ashley e logo pediu que ela explicasse.
- Uai professora, você não disse que nós somos descendentes dos antigos?
- Sim.
- Então, um dos primeiros seres vivos eram os dinossauros.
Todos riram do pensamento de Ashley, menos eu. Clarisse preferiu encerrar o assunto dando um pequeno trabalho, na qual nós deveríamos perguntar aos nossos parentes–mais velhos ou não– sobre qual era a nossa descendência.
Na hora do recreio, entrei no banheiro e molhei o pescoço. Ashley logo entrou no banheiro a minha procura – lê-se retocar o batom– e me perguntou se eu estava tudo bem. Disse a ela que eu tinha uma idéia louca e que precisava dela.
- Você vai mesmo fazer isso? – ela estava espantada.
- Sim. E eu vou agora. Confio em você Ash.
Assim que sai do banheiro, fui para a portaria e deslizei como uma cobra para ninguém me ver. Eu pretendia fugir da escola.

**Continua??**

8 comentários:

  1. ta muito massa. sempre parando na melhor parte ne rsrsr bjo te amo

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  2. HSUAHSUAHUA brigadaa amiga !!
    aah, to que nem voce uai, sempre para na melhor parte,
    Beeijoos, te amo

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  3. simplesmente adorei o capitulo *--*
    coitado do pai da van =\
    concordo com a Luana vc sempre para na melhor parte u_u isso e injusto , vc acaba me deixando muito muito curiosa u_u
    mais posta mais , amo a fic
    bgs;

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  4. Taainá brigadaa !!
    é ruuim né quando essas coisas aconteceem =S. HAUSHUASHUAS.
    Beeijoos

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  5. Nossa tadinho dos pais deles :(
    Nossa véinho o pensamento das ashley sem comentarios ksksksksks
    To amando a fic miguxa ...
    BeijoOoOsSsS ...
    Te Amuhh ... ♥

    OBS: desculpa pela demora ... :D

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  6. Brigadaa Faaby
    acho bom mesmo voce ta gostando hein ! zoa zoa'
    Beijoos
    Te amoo tambem

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