sábado, 30 de outubro de 2010

Fic

Entao, eu tava la de boa fazendo o ultimo capitulo da fic quando meu notebook desliga, e eu (burra) nao tinha salvado. Bem, depois de 2 dias eu descubro que meu notebook estragou e ao que tudo indica perdi toda a fic.
Eu vo te que rescreveer todo os 5 capitulos que faltam pra acabar e quando eu reescreve eu posto novamente
Beeijos
deesculpas

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Capitulo 26

Capitulo 16:

Eu me debrucei sobre seu corpo caído ao chão e comecei a chorar.
Acordei ofegante. Esse fora o sonho mais real que eu já tivera. Minha cabeça ainda estava apoiada nos ombros de Zac, ele não se mexia e por um segundo pensei que estivesse dormindo.
- Pesadelos? – perguntou-me.
Assenti. Ele se virou o beijou minha testa.
- Só foi um pesadelo, nada mais.
Fechei meus olhos. As imagens ainda se passavam freneticamente sobre minha mente atormentada.
Alguém no canto da sala pigarreou. Eu me virei e percebi que minha mãe continuava na mesma posição, ela não havia se mexido.
- Sra. Hudgens? – alguém chamou.
Minha mãe não respondeu.
- É ela. – apontei para minha mãe, ela mesmo assim não se mexeu – Alguma novidade do meu pai?
Ele assentiu.
- Bem, digamos que ele melhorou. O coração está batendo normal, mas ele irá se recuperar muito depois do que imaginávamos.
Eu franzi o cenho. Ele então percebeu que eu não havia compreendido.
- Ele iria se recuperar, provavelmente, em novembro, mas com essa parada cardíaca ele irá se recuperar em fevereiro.
As palavras que ele disse embarcaram na minha cabeça. Se a recuperação iria acontecer em fevereiro, meu pai iria perder minha formatura.
Ele sempre falava em como era, e em como seria. Várias vezes ele criou as expectativas mais surpreendentes que um pai poderia fazer para sua filha no dia da formatura. O ano inteiro venho sonhando com esse dia, e agora ele não estará presente. Ele terá que se contentar com apenas fotos e vídeos?
Pisquei os olhos para reprimir as lagrimas e percebi que todos os olhares estavam voltados para mim, exceto o de minha mãe.
- Nessa, ele vai se recuperar – ela murmurou sem mudar de posição. Ela parecia ser a única que compreendeu meu pânico, minha angustia – Tudo vai da certo. Acredite.
Minha mãe se levantou cambaleante e foi conversar junto ao médico. Eu não conseguia escutar e não fazia esforço algum para isso. Encostei minha cabeça no ombro de Zac e apertei os olhos. As imagens do meu pesadelo vinham à tona em minha mente atormentada. Tudo agora para mim não parecia ter sentido, tudo estava perdido.

**Continua??**

domingo, 17 de outubro de 2010

Capitulo 25

Capitulo 25:

Meu pesadelo começou assim:
Estávamos na praia, somente eu e meu pai. Ele ia à frente, me guiando, os passos delicadamente estudados.
- Aonde vamos? – perguntei.
Meu pai cessou. Por pouco não trombei nele.
- O que foi? O que aconteceu? – minha voz saia em um sussurro.
Ele novamente não respondeu. Meu pai continuava parado, como se algo o barrasse. Minhas pernas começaram a tremer de medo, andei cambaleando para perto dele, seu rosto estava vazio, sem nenhuma expressão. Eu o peguei pelos ombros e comecei a sacudi-lo. Nada. Nem uma resposta, nem um sinal.
- Pai – gritava. Minha voz era rouca, como de quem acaba de acordar.
Olhei profundamente em seus olhos, eles traziam dor, agonia e principalmente saudades. Meu coração pulsou mais rápido e compulsivamente eu abracei meu pai com toda a força que eu tinha. O abraço foi quente, embora não foi retribuído, ele não se movia algo estava prendendo-o.
- Papai – murmurei – promete que nunca vai me deixar? Promete?
Eu sabia que ele não me responderia, mas tinha esperanças de pelo menos ele me ouvir.
O céu ao redor começou a adquirir uma cor acinzentada, as nuvens ficaram mais densas e naquele momento sabia que iria chover. O vento batia forte contra as palmeiras, o que fazia com que elas se entortassem quase que ao chão. Meus cabelos voavam com o vento e batiam meu rosto. Meu pai não estava mais em meus braços, ele caminhava em direção ao mar agitado.
- Pai, aonde o senhor vai? – murmurei.
Ele não olhou para trás nenhuma vez, ele começava a se distanciar de mim. Eu o segui apressadamente, minhas pernas indo cada vez mais rápidas a cada passo. Quando estava perto o bastante cometi o erro de olhar para trás na sensação de estar sendo seguida e acabei tropeçando. A areia grudou em minhas pernas molhadas de suor, tentei levantar duas vezes, mas ao que parecia meus pés não seguiam meu comando.
Meu pai hesitou ao chegar no mar. Eu ainda estava caída sobre a areia úmida devido às pequenas gotas que começavam a cair. Ele foi caminhando vagarosamente em direção a água, desta vez sem hesitar uma única vez.
“Vamos, levante-se” pensava comigo mesma. “Anda, seu pai vai se afogar e você está aqui sentada.”
Minhas pernas, então, me obedeceram. Sai correndo para alcançar meu pai, mas já estava tarde demais ele começava a se afogar no mar agitado. Sem saber o que fazer, estendi minha mão para que meu pai a pegasse, ele por nenhum momento pareceu interesse.
- Pai, segure minha mão. – pedia – Pai!
A água o sufocava, ele queria gritar, eu via em seus olhos. Minha mão não cessou quando percebi que ele já estava morto. Continuei a estendê-la cada vez mais para alcançá-lo, novamente sem sucesso. Meu pai começava a afundar, eu pulei na água gelada e peguei o seu corpo. Eu o coloquei com cuidado na areia e tentei sentir seus batimentos cardíacos, a única coisa que eu ouvia era o vento uivando ao redor e o barulho da chuva chegando.
- Você prometeu! – sussurrei – Prometeu que nunca iria me deixar!
Meus olhos estavam vermelhos com a angustia. Novamente abracei o seu corpo, agora sem vida, as lagrimas começavam a se formar pelos meus olhos espremidos contra o peito do meu pai. Sua boca estava entreaberta e se estendia em um pequeno sorriso. Sacudia seu corpo como se pudesse reanimá-lo, mas nenhuma palavra, nem um suspiro saíram dele. Eu me debrucei sobre seu corpo caído ao chão e comecei a chorar.

**Continua??**

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Capitulo 24

Capitulo 24:

Em parte eu acreditava, mas era só uma pequena parte. O pessimismo, agora, que me dominava.
Eu abaixei a cabeça para que ele não visse as lagrimas novamente formando-se em meus olhos chorosos. Ele não demonstrava nada ao ver sua camisa branca manchada com o meu choro compulsivo.
Zac acariciava meu cabelo vagarosamente, mas percebi que seu olhar estava distante, seus olhos estavam fixos em minha mãe. Ela ainda estava cabisbaixa, os braços apoiados nos joelhos a as mãos apoiando o seu rosto. Ela não se movia. Não falava, apenas o leve som de seu choro deixava um ruído no ambiente silencioso.
- Meninos, sentem-se. – ela suspirou, mas não fez movimentos largos – Isso irá demorar muito.
Eu assenti vagarosamente. Tentei desenvolver os braços de Zac que me prendiam fortemente, mas não obtive sucesso. Ele pareceu não notar minha tentativa fracassada. Zac fitava o vazio, imerso em seus pensamentos, a expressão de seu rosto era vaga.
- Vamos nos sentar – propus.
Ele não respondeu. Os pensamentos deviam ter tomado posse de sua mente.
- Ah, vai lá – ele respondeu minha pergunta meio esquecida.
Sacudi a cabeça.
- Não vou sem você. – Ele agora olhava para mim, os olhos frios me fitando.
Ele revirou os olhos.
- Sente-se Vanessa – Zac havia fixado sua boca em minhas orelhas. Eu arrepiei de ouvir sua voz perfeita tão perto de mim.
Mordi o lábio inferior até doer. Ele me puxou para a cadeira mais perto e me obrigou a sentar. Eu o puxei, mas quando chegou perto hesitou.
Mostrei a língua para ele, eu havia ficado um pouco irritada.
- Ei – ele franziu o cenho antes de continuar – Quem mostra língua, pede beijo.
Ele sorriu levemente, não pude deixar de sorrir. Eu o puxei novamente e dessa vez ele não hesitou.
Deixei que minha cabeça caísse em seus ombros rígidos. Eu não havia percebido o tanto que estava cansada. As pálpebras começavam a pesar sobre mim. Eu brincava de cabo-de-guerra com o sono. O lado dele lutava bravamente, enquanto o meu só suportava a força com que ele puxava. Depois de alguns minutos, eu cometi um pequeno deslize, fazendo assim com que o sono puxasse a corda toda para si. As pálpebras pesaram de novo e dessa vez eu as deixei cair. Caí profundamente em meu sono.
Meu pesadelo começou assim.

**Continua??**